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Aula sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti

Com esta aula sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, além de informar, o professor estará ajudando a sociedade na luta contra as doenças transmitidas por esse vetor.
Combater o Aedes aegypti é cuidar da saúde da população
Combater o Aedes aegypti é cuidar da saúde da população
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É cada vez mais preocupante a situação do nosso país frente às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O número cada vez maior de casos de dengue, chikungunya e zika preocupa a população e as autoridades. Além disso, os recentes casos de microcefalia relacionados com a zika deixaram toda a sociedade em alerta para buscar formas eficazes de combater o mosquito.

Diante do grave problema de saúde pública causado pelo A. aegypti, não podemos deixar nossas crianças desinformadas, pois é essa geração que poderá mudar o rumo da nossa história. Assim sendo, a informação deve chegar até a escola de maneira clara e objetiva, conscientizando e tornando nossos alunos pessoas capazes de agir diante dessa crise.

Ensinando sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti

Para que nossos alunos entendam a importância de lutar contra o Aedes aegypti, devemos informá-los sobre todas as doenças que o mosquito transmite. Entretanto, antes de apresentarmos as características de cada doença, devemos trazer dados sobre a situação epidemiológica no momento, mostrando o número de casos e óbitos no Brasil do início do ano até a data da aula. Para dados atualizados, basta acessar os Boletins Epidemiológicos disponíveis no portal do Ministério da Saúde.

Após mostrar os avanços da dengue, da chikungunya e da zika no país, devemos informar os alunos sobre as características dessas doenças, dando ênfase nos seus sintomas e na inexistência de um método realmente eficaz para o tratamento. Provavelmente, nesse momento da aula, alguns alunos terão experiências para compartilhar e é necessário que o professor dê espaço para que eles se expressem. Trazer o conteúdo para a realidade do aluno é essencial para o sucesso do aprendizado em qualquer disciplina.

O combate ao Aedes pode ser feito por meio de hábitos simples e alguns produtos, como larvicidas
O combate ao Aedes pode ser feito por meio de hábitos simples e alguns produtos, como larvicidas

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Após demonstrar os dados epidemiológicos e as características das doenças, é fundamental ensinar aos alunos maneiras de combater o Aedes aegypti. Apesar de bastante difundidas, algumas informações não podem ser omitidas. É importante salientar a importância de:

  • Não deixar água acumulada em recipientes;

  • Manter fechados recipientes, como caixas d'água;

  • Limpar os pratinhos de plantas;

  • Trocar a água e limpar recipientes onde são cultivadas plantas aquáticas;

  • Não deixar lixo exposto de maneira inadequada;

  • Acondicionar adequadamente pneus e garrafas;

  • Verificar semanalmente vasos sanitários desativados;

  • Fazer regularmente a manutenção de piscinas.

Estimulando o combate ao mosquito Aedes aegypti

Para estimular os alunos sobre o combate ao mosquito A. Aegypti, algumas estratégias podem ser realizadas. Veja a seguir duas delas:

  • Aprendendo em casa

Peça para que cada aluno faça um questionário sobre como combater o mosquito-da-dengue e realize as perguntas para os seus pais ou responsáveis. É importante pedir para que os alunos fotografem as ações que são feitas em suas casas, pois assim eles ficarão motivados a mostrar que ajudam a sociedade. Caso nada esteja sendo feito, pode ser um momento para repensar as atitudes no lar.

  • Jogando e aprendendo

Alguns jogos com informações importantes sobre o Aedes aegypti estão disponíveis na internet e podem estimular a curiosidade e a conscientização dos alunos sobre o tema. Um desses jogos é o Agente Aedes Game, um jogo desenvolvido pelo LabTime, o Laboratório de Mídias Educacionais e Tecnologia da Informação da Universidade Federal de Goiás, que tem por objetivo eliminar os focos do mosquito da dengue. Com o jogo, o aluno aprende brincando a destruir os criadouros e evitar uma epidemia, atitude que pode ser levada para o dia a dia.


Por Ma. Vanessa dos Santos