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Desenho e música - Uma dica de prática para utilização da música em sala de aula

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Desenho de uma aluna - exteriorização dos sentimentos.

É preciso trabalhar a música de formas diversificadas dentro e fora da sala de aula, pois estimula no aluno observações sobre si mesmo e de sua realidade.

Cada indivíduo tem uma percepção diferente do outro a respeito de uma música, pois a melodia não traz somente padrões, mas principalmente heterogeneidade.

Por exemplo, quando o educador coloca um ritmo mais frenético, já espera que os alunos fiquem mais agitados, contudo, o que cada um sentirá a respeito daquela música, o que imaginará ou projetará na sua mente, não há como saber ao certo.

Porém, há um meio do educador ter uma noção do que a criança ou adolescente pensa a respeito do mundo que os cerca, das suas realidades: através do desenho aliado a música.

A melodia produz no ser humano a vontade de exteriorizar seus sentimentos porque o faz refletir sobre seu presente ou sobre situações passadas ou mesmo aquelas que ele sonha em vir. Dessa forma, o objetivo de se fazer um desenho em relação à música escutada é o de transpor estes desejos, vontades, sonhos e sentimentos para o papel.

Podemos dizer que o lápis aqui é uma extensão do corpo ou do pensamento do aluno. Os desenhos dos infantes podem ser até mesmo incompreensíveis nos primeiros anos ou enquanto não aumenta a habilidade ao usar o corpo. No entanto, mesmo as formas disformes devem ser elogiadas e incentivadas, pois se trata dos registros gráficos das concepções sonoras da criança.

O desenho representa uma forma de comunicação estabelecida entre professor-aluno, aluno-aluno, comunidade escolar-aluno. A representação pictórica da criança ou do jovem funciona como um elo entre sua experiência individual e a realidade do mundo que o cerca, ou seja, o social.

O uso da música em sala de aula em conjunto com o desenho é uma ferramenta pedagógica importante para que o professor passe a conhecer melhor os alunos e crie, dessa forma, uma interação maior com os mesmos.

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Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola