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Trocando experiências na aula de produção textual

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A leitura do texto na aula de produção pode ser uma forma de trocar experiência com os colegas!

Temos que usufruir do lado bom da produção de texto, isto quando o aluno não gosta de tal prática. Toda pessoa, por mais que deteste escrever, sempre quer mostrar o trabalho realizado para alguém! E é em cima desta questão que o professor deve começar a aula de redação!

Afinal, o escritor registra algo com a finalidade de que alguém leia o que ele pensa, sobre o que refletiu, a que conclusão chegou. É natural a necessidade que temos em mostrar nossas ideias, pois precisamos da opinião dos outros, de trocar experiências, de nos comunicarmos e de amadurecermos.

O professor deve conversar bastante sobre a diferença de quando se está na posição de escrever e quando se está na posição de leitor. E, principalmente, o que é crítica, como ela deve ser feita, pois a maioria tem o sentido de criticar como o de “falar mal”. Aproveite e veja com os alunos o significado principal de fazer-se crítica: arte ou faculdade de julgar produções ou manifestações de caráter intelectual. (Aurélio). É sempre bom discutir os significados dos termos porque nos faz refletir com base em dados concretos.

Após avaliar com os alunos o verdadeiro sentido de criticar e também depois que os pupilos tiverem feito seus textos, escolha uma das maneiras abaixo para realizar um intercâmbio cultural entre os estudantes:

a) Alguns podem ser selecionados a ler seus textos para os colegas, os quais vão escrever, ao final de cada apresentação, uma pequena crítica (5 linhas) ao colega, que será entregue no final da aula. O professor deve lembrá-los de escrever o nome do colega, mas quem escreveu não precisa de se identificar.
b) O professor lê alguns textos para a classe sem dizer o nome do autor e os alunos expressam verbalmente o que pensam a respeito dele.
c) Os alunos sentam em duplas e trocam seus textos. Após a leitura, escrevem algo que gostaram no texto e algo que precisa ser melhorado. Às vezes aceitar a opinião de um amigo de sala é mais fácil.
d) Os alunos se sentam em grupos, leem os textos e discutem entre si sobre as ideias apontadas, o que pode ser melhor aproveitado, o que está bom, dentre outros.

No caso das apresentações, é importante que o professor participe com opiniões construtivas, de respeito e elogio. Os alunos começarão a ter mais respeito pela maneira que o colega escreve, aprenderá a emitir sua opinião de modo eficaz. O educador deve ensinar, sobretudo, que o autor do texto pode até receber uma crítica ruim, mas nunca com palavras de desaforo ou palavrões, mas sim com dignidade de quem emite tal julgamento. Quem escreve precisa receber palavras de incentivo, de apoio, e de orientação quando errado, e não de depreciação!

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Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola