Projeto leva conhecimento através de celulares nas escolas

MVMob, criado em 2006, já tem 450 escolas participantes em 10 estados brasileiros.
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Chega a São Paulo um projeto que tem a função de mostrar aos educadores a importância de incorporar meios midiáticos durantes as aulas, complementando o processo de aprendizagem. Com o lema de “promover a sinergia entre cultura, tecnologia e educação”, no projeto Minha Vida Mobile (MVMob) os estudantes usam os seus celulares, que normalmente são banidos das salas de aula, para construir trabalhos artísticos.

Em 2011, quando completou cinco anos de existência, o projeto foi reconhecido como “inovação educativa” pela Fundação Telefônica em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento e a Inovação Educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos. Realizado em 10 estados brasileiros, são mais de 450 escolas participantes e cerca de 1.650 pessoas. No site oficial do MVMob  foi criada uma rede social para exibição de trabalhos que já conta com mais de 5 mil membros.

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Existem quatro etapas em que o projeto atua: oficinas gratuitas em escolas públicas e espaços de educação formal e não formal, rede de aprendizagem interativa e intercâmbio cultural online, mostra itinerante com trabalhos realizados por estudantes e educadores e concursos culturais que premiam os trabalhos de destaque. Em oficinas que duram de quatro a oito horas, os integrantes aprendem sobre vídeo, fotografia, áudio e produção de texto para, assim, criar algo no meio artístico.

Estima-se que hoje, no Brasil, existem 1,11 celulares por pessoa, contra uma média de 0,44 computadores. O projeto MVMob entende que com a participação de estudantes do ensino médio das Redes Estaduais de Ensino, com idades entre 13 e 17 anos, e seus educadores, é possível usar o celular para coisas que vão além de fazer ligações ou trocar SMS.

Por Guilherme Barbosa