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Infraestrutura da Sala de Aula

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TV, midiateca, retroprojetor e laboratório de informática,
necessidades da educação pós-moderna

A era da informatização está aí para ser vivenciada e praticada em todos os aspectos: sociais, morais, culturais, educativos, profissionais, etc.

Não há mais como se desvincular dos apetrechos eletrônicos, não há como desenvolver uma aula sem se utilizar dos recursos tecnológicos, pois é uma necessidade estabelecida para o processo ensino/aprendizagem.

É fundamental que a infraestrutura da sala de aula seja equipada com bons conhecimentos do professor, bem como dos educandos; que o espaço seja aberto para a circulação do conhecimento; que o professor seja o ponto de desequilíbrio do pensamento dos alunos, uma vez que o processo de aprendizagem acontece na acomodação/assimilação, equilíbrio e desequilíbrio, mas isso não basta.

Os estudantes de hoje são mais exigentes no que diz respeito aos recursos didáticos; sentem-se motivados quando encontram aulas dinâmicas e que fogem do estilo tradicional: giz, apagador e um professor explicando um conteúdo didático.

Muitas escolas exigem dos profissionais um nível alto de aproveitamento dos alunos, que os profissionais tenham o lado intelectual estruturado e bem desenvolvido, no entanto, não disponibilizam de recursos tecnológicos para as aulas.

Essa era já ficou para trás. A escola de hoje precisa investir nos televisores de, no mínimo, 29’’, nos aparelhos de DVDs, ter ao menos um computador com conexão de internet por sala de aula, além de retroprojetores, vídeos, CDs virgens, para que assim os alunos façam pesquisas dos temas abordados nas aulas, em tempo real, pois dessa forma criam novas visões e opiniões sobre os assuntos, identificam como o mundo reage diante dos problemas, como são as políticas nos outros países, comparando-os com o Brasil.

Se abordarem o tema da sustentabilidade, por exemplo, que possam ampliar os horizontes percorrendo os caminhos virtuais, enriquecendo seus conteúdos, verificando análises de outras pessoas envolvidas com o assunto, quais suas propostas para se melhorar a qualidade de vida no planeta, quais os projetos que têm sugerido, que recursos são necessários para manter os aspectos sustentáveis, a conservação do planeta, etc.

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Os trabalhos escolares não ficam mais voltados para as antigas cartolinas ou folhas de papel almaço. Hoje, os alunos estão capacitados para montar vídeos, PPS (Power Point), utilizando-se de recursos da mídia televisiva, dos celulares que filmam e fotografam, dos torpedos, tendo grande facilidade e capacidade para inovar, pois estão constantemente em contato com os recursos do mundo eletrônico.

A escola deve incluir nas aulas o laboratório de informática, com a possibilidade de se desenvolver atividades em duplas, garantindo igual oportunidade para todos. Três alunos em um único computador é coisa do passado, os investimentos na área da informatização são necessários para se proporcionar uma educação de qualidade.

Antes, os alunos pesquisavam em casa, levavam os materiais para a escola para que fossem compartilhados com os colegas e professores. Hoje, as pesquisas são feitas na sala de aula, em tempo real, dando a possibilidade de enriquecer as discussões, fazendo-se comparações, compartilhando ideias diferentes, analisando fatos acontecidos no mundo, numa troca de experiência muito mais rica e proveitosa.

E o professor, como deve ser sua postura diante desse novo modelo de saber/aprender? O mesmo não pode mais ser aquele que facilita o aprendizado, dando tudo mastigado para os alunos. Pelo contrário, deve lançar desafios, aguçar a curiosidade, indicar o melhor caminho a se percorrer diante das dificuldades e de tantas informações recebidas, propor reflexões através dos exemplos, analisar levando o conteúdo para a própria vida. Além disso, é importante demonstrar que nem tudo que está na rede é verdadeiro, que existem as pulhas virtuais, e que os alunos devem certificar-se de que os sites utilizados são confiáveis. Aliás, os sites devem ser indicados pelos professores, para não haver furos nas informações.

Com isso, a escola torna-se o centro de interesse dos alunos, lança investimentos ao mesmo tempo em que projeta seu nome para uma classificação melhor entre tantas instituições. Capacita-se para atender as expectativas dos alunos e colhe bons resultados.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola