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Dislexia

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DISLEXIA é um distúrbio da linguagem e caracteriza-se pela dificuldade em reconhecer e ler palavras. Pesquisas revelam que cerca de 15% da população mundial é disléxica.

A Dislexia tem sempre como causa elementar a relação espacial desvirtuada, fazendo com que a criança não consiga compreender suficientemente os identificadores da escrita. Não é um problema de inteligência, nem uma deficiência visual ou auditiva, tampouco um problema afetivo-emocional. Temos várias pessoas famosas disléxicas, tais como: Leonardo da Vinci, Tom Cruise, Einstein, Nelson Rockefeller, Hans Christian Andersen, Bill Gates, Anthony Hopkins, Pasteur, Júlio Verne, Spielberg e Agatha Christie, entre muitos outros. A dislexia, muitas vezes é confundida com problemas comuns de aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem, advindas da dislexia, são alterações provenientes das dificuldades características da operacionalidade lingüística, que tem na leitura e na escrita suas estratégias primordiais.

A dislexia se caracteriza como um distúrbio da coordenação do desempenho cerebral, e que é necessária no período da aprendizagem da leitura, e nada tem a ver com o coeficiente mental, pois é comum que pessoas muito inteligentes apresentem este problema. Os sintomas são vários, vão desde a impossibilidade geral de entender o símbolo escrito até a dificuldade em reconhecer as letras b - d, p - q, m - n, d-t e c-q, entre outras.

Os disléxicos tem dificuldade em ler frases simples, atrapalham-se com os sons e significados das palavras.
Nós, educadores, devemos estar atentos quando nos relacionarmos com alunos espertos e saudáveis, que apresentam dificuldade de ler e entender o que lê. Devemos pesquisar se há histórico de acontecimento de dislexia na família, pois essa informação é muito importante para profissionais habilitados como psicólogos e psicopedagogos.

Não se rejeita a possibilidade de que o disléxico seja um indivíduo superdotado, com uma aptidão mental especial, inventivo, produtivo e com capacidade de liderança. Esse sintoma (dislexia), pode afetar a aprendizagem da leitura e escrita, porém não danifica a criatividade, idéias, talentos e aspirações. Como a linguagem é fundamental para o sucesso escolar, os disléxicos lidam quase sempre com a dificuldade de calcular, porque deparam com dificuldades em entender os enunciados das questões matemáticas.
Podemos dizer que, todo disléxico é verdadeiramente um mau leitor, mas nem todo mau leitor é um disléxico. As crianças disléxicas são comumente tristes e ou agressivas devido a ocorrência de seu empenho para suplantar as dificuldades não alcançarem em regra os resultados ambicionados.

Não existe cura para a dislexia, pois sendo um distúrbio, o disléxico sempre será disléxico. O aluno disléxico deverá ter um acompanhamento especial, particularizado, seqüencial e cumulativo, pois só assim terá condições de crescer de maneira aceitável e alcançar amplo sucesso, devemos sempre respeitar o seu ritmo.

Uma excelente estratégia é trabalhar a auto estima, induzindo-o a restabelecer a confiança em si próprio, valorizando o que ele tem prazer em fazer e faz bem feito.

Devemos destacar os acertos, e não realçar os erros. Enfim o disléxico tem uma dificuldade, não uma impossibilidade e ao receber um tratamento adequado pode não apenas sobrepujar essa dificuldade, mas até utilizá-la como melhoramento para se destacar pessoal, social e profissionalmente.
Ref: Vicente Martins

Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

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