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Ocupando cerca de 70% de nosso planeta, e muitas vezes esquecidos por nós, os oceanos têm fundamental importância quanto à manutenção da vida na Terra. Propiciando aproximadamente R$20,9 milhões em bens e serviços ao ano, contribuem quanto à estabilidade do clima, regulam a umidade, e abrigam os principais responsáveis pela produção de oxigênio: as algas. Diante disso, é perceptível o quanto deveriam ser respeitados.
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Entretanto, a significativa redução da população de grandes predadores, superpopulação de celenterados, colapso da pesca e, inclusive, uma assombrosa concentração de plásticos nos oceanos; mostram que não estamos cumprindo bem nossa função de guardiões deste ambiente. Em nosso país, por exemplo, apenas 0,4% de áreas marinhas são protegidas, e cerca de 80% de seu estoque pesqueiro estão ameaçados.
Sabendo disso, é importante que seus alunos percebam que estes problemas são o resultado do comportamento altamente predatório que nossa espécie ainda insiste em reproduzir, aliado à falta de políticas públicas efetivas que contemplem esta realidade. Reconhecer este fato é uma forma de refletirmos sobre nossos hábitos e também escolher bem e cobrar daqueles que escolhemos para serem nossos representantes.
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Sugestão de estratégia de ensino
Em sala de aula, inicialmente, sugira aos seus alunos que citem a importância do ambiente marinho. Provavelmente as informações fornecidas terão lacunas, já que muitas vezes é difícil compreender aquilo que não está ao nosso redor. Após este momento, munido de gravuras e dados, como os contidos no texto “Poluição” e “Poluição das águas”, do site Brasil Escola, e os fornecidos pela ONG Greenpeace, inicie uma discussão sobre o tema.
Ao fim do debate, como tarefa para casa, peça para que os alunos escrevam uma redação sobre a temática, apresentando, de forma detalhada, o que ele poderia fazer para contribuir na conservação dos oceanos.
Abaixo, algumas possíveis respostas:
- não deixar lixo nas praias;
- evitar o uso de produtos plásticos (veja sobre este assunto no texto “Poluição”);
- não comprar peixes ameaçados;
- não construir ilegalmente em áreas costeiras;
- pressionar o governo para que a conservação dos oceanos seja também uma prioridade.