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A presente prática permite demonstrar a combustão completa e incompleta que ocorre no Bico de Bunsen. Mas antes de partir para o experimento, vamos entender melhor o funcionamento desse instrumento de laboratório.
O Bico de Bunsen é a fonte de calor utilizada em laboratório para aquecer substâncias durante reações químicas. A intensidade da chama que ele produz pode ser controlada através de uma janela na parte inferior do aparelho. Repare na imagem:
Descrição:
Chama: pode variar da cor amarelo-laranja à azul.
Janela de controle da entrada de ar: permite obter diferentes intensidades de chama.
Válvula para controle de gás: a abertura da mesma permite que o gás participe do processo.
Entrada de gás: a mangueira plástica é responsável pelo transporte do combustível.
Os diferentes combustíveis que podem ser utilizados para se obter a combustão no Bico de Bunsen estão listados abaixo:
Gás liquefeito de petróleo (GLP): esse é o mais usado, é nosso popular gás de cozinha. Sua composição é de propano (C3H8) e butano (C4H10).
Gás do carvão hulha: consiste em uma mistura dos gases metano (CH4), etano (C2H6), hidrogênio (H2), monóxido de carbono (CO).
Gás natural: composto basicamente por gás metano (CH4).
Vamos demonstrar os tipos de combustão? Para isso você precisa apenas do bico de bunsen e de dois pires (brancos e limpos).
1. Combustão completa: regule a válvula de entrada de ar do bico de bunsen até obter a chama azul. Coloque o pirex a uma altura de 5 cm da chama e observe a cor que o mesmo adquire.
2. Combustão incompleta: regule a válvula de entrada de ar do bico de bunsen até obter uma chama amarelada. Coloque o pires a uma altura de 5 cm da chama e observe a cor.
Resultados:
- No procedimento 1, o pires se mantém branco, neste caso ocorreu a combustão completa.
- No procedimento 2, o fundo do pires fica escurecido, por quê? A chama amarelada é característica da combustão incompleta, ou seja, os hidrocarbonetos presentes que não sofrem combustão são responsáveis pela chamada fuligem (de cor preta) que aparece no recipiente.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola