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A maioria das correções realizadas é sempre do mesmo modo: o professor risca a palavra com caneta vermelha e coloca em cima como seria o certo.
Mas a questão é: será que este método de correção é bom e eficaz?
Não! Esta resposta pode chocar alguns, uma vez que a metodologia adotada acima já está consagrada!
Mas vejamos o porquê: ao tomar esta atitude, o professor cria um hábito errado no aluno: o de não pesquisar e não procurar se aprimorar!
Dessa forma, o aluno não cria autonomia sobre o próprio estudo, se acomoda e acredita que do jeito que escreve está bom!
Além disso, as palavras corrigidas não serão internalizadas desse modo, já que o “passar de olhos” não cria memória visual ou fotográfica!
Uma vez que o aluno não reflete sobre os seus erros, volta a cometê-los! E não adianta corrigi-lo e indicar a forma correta, pois a estrutura em mente é a errada! Não é certo entregar ao aluno uma redação com tudo já pronto, retificado. Também não é bom que o aluno aponte seus próprios erros e os corrija sozinho.
Então, o que fazer? O ideal é assinalar o termo que está grafado de forma errada e
colocar um pequeno ponto de interrogação para especificar que não houve entendimento por parte do leitor!
Assim, o aluno irá aprender que precisa pesquisar e idealizar que também é construtor do seu saber. Aos poucos, irá manejar melhor o dicionário; estará mais interessado em ler jornais, pois é fonte de linguagem culta e ficará interessado em saber se na próxima redação, acertou mais e errou menos!
É importante que o professor cobre a reescrita, pois após a pesquisa o estudante tem a oportunidade de mostrar o que aprendeu e de saber se está de fato correto!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola