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O local onde ocorre a fecundação, o trajeto do embrião após este evento (e como isso ocorre), suas segmentações e também implantação nem sempre são informações claras aos alunos; e quase sempre são temas que passam sem que eles, de fato, assimilem. Muito disso pode estar relacionado ao fato de que tais processos não podem ser observados tal como a germinação de uma semente, por exemplo, sendo por isso importante que se crie mecanismos para que o estudo destes assuntos seja proveitoso.
Como sabemos que o que pode ser visualizado, e também manuseado, tem uma probabilidade maior de ser compreendido, montar um protótipo de útero e modelos de embriões (zigoto, blastômero, mórula, etc.) podem facilitar este processo.
A criação deste material a partir de uma placa grossa de isopor (útero) e bolinhas deste mesmo material - estas últimas para representarem o embrião em suas diversas fases - pode ser uma alternativa de baixo custo, mas um pouco mais trabalhosa; embora exista a possibilidade de se pedir ajuda ao professor de artes. Outra ideia pode ser a de confeccionar o útero em uma chapa de metal e o embrião, em imãs de formato redondo. Tal alternativa tem a vantagem de fornecer ao professor um material mais durável, que poderá ser utilizado em diversas turmas, por muitos anos.
Dispondo deste recurso didático, o educador poderá explicar tais processos e seus detalhes de forma contextualizada, com condições de abordar de forma satisfatória outros temas relacionados; como gravidez ectópica, ciclo menstrual, período fértil e métodos contraceptivos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola