PUBLICIDADE
A educação inclusiva tem sido um assunto muito discutido nas últimas décadas, em relação à adequação das escolas, preparação específica de profissionais, estabelecimento de novas metodologias e criação de ferramentas de ensino em prol dos alunos com necessidade de inclusão. Dentre crianças e jovens com necessidade temos os deficientes auditivos e visuais, com problemas na fala, deficiência motora, déficit de atenção e doenças relacionadas ao cognitivo. Neste contexto, abordaremos o modelo de ensinamento matemático em relação aos deficientes auditivos.
Trabalhar com alunos detentores de problemas auditivos requer certas metodologias e um dos principais pontos iniciais consiste em aceitar integralmente o aluno surdo. Relacionaremos vários métodos práticos para o processo de ensino e aprendizado desse aluno inclusivo. Observe:
→ Desenvolver nesse aluno o saber pensar através do despertar do raciocínio lógico, não fornecendo situações problemas com resoluções prontas.
→ Tratar o deficiente sem distinção ou discriminação.
→ Não criar situações superprotetoras.
→ Nunca dar as costas na exposição dos conteúdos.
→ Estimular os colegas de sala a receberem de forma amigável o colega deficiente auditivo.
→ Sempre que possível, verificar se o aparelho auditivo está no volume ideal.
→ Utilize gestos relativos às explicações, pois ativa sua atenção promovendo entendimento perante o assunto em questão.
→ Posicioná-lo na primeira cadeira, de modo que fique próximo à mesa do professor, objetivando um melhor acompanhamento.
→ Fale devagar, promovendo pausas, pois os deficientes auditivos desenvolvem uma facilidade de leitura labial.
→ É necessário que o professor conheça a língua brasileira de sinais, no intuito de facilitar a comunicação em algumas situações.
→ Trabalhar com vídeos formatados com legendas em português.
→ A forma de avaliação deste aluno envolverá os aspectos ligados à comunicação oral e visual.
→ É de responsabilidade do professor atualizar os métodos educacionais, visando ao aprimoramento do ensino e do aprendizado do deficiente auditivo.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola