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O filme “Crash, no limite” e sua abordagem étnico-racial

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Crash ganhou o Oscar de melhor filme em 2006
Crash ganhou o Oscar de melhor filme em 2006

Sugiro como estratégia de ensino a análise do filme “Crash – No limite” (2004). Essa produção trabalha brilhantemente o racismo, a xenofobia e a segregação na sociedade contemporânea estadunidense.

“Crash” se passa na cidade de Los Angeles nos Estados Unidos, pós 11 de setembro. Nessa cidade, a diversidade cultural é enorme, assim as várias culturas e etnias convivem e se encontram uma negando a outra. O filme gera a possibilidade de reflexão sobre os preconceitos contra os negros, os imigrantes e sobre nossas atitudes diante de estereótipos e ideias pré-formadas sobre o outro.

Professor, explique ao seu aluno que:

  • Raça é um conceito que tem sido associado ao de etnia, no entanto o conceito de etnia é fundamentado através de características culturais, como a nacionalidade, religião, língua e as tradições de um determinado grupo social.
  • O conceito de raça é baseado nas características fenotípicas do indivíduo, ou seja, baseado nos fatores biológicos, como a cor da pele, estatura, traços faciais.
  • O conceito de cultura é amplo, mas, de modo geral, cultura é tudo o que o homem, através da sua razão, da sua inteligência, consegue executar. Dessa forma, todos os povos e sociedades possuem sua cultura – por mais tradicional que seja, pois todos os conhecimentos adquiridos são passados de geração em geração.

Ao analisar o filme, relembre com seus alunos a quantidade de guerras ocorridas por conta de conflitos étnicos, a quantidade de pessoas exterminadas por não possuírem os padrões sociais, religiosos e morais de determinado povo.

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Professor, ao final do filme peça uma pesquisa (em dupla) que aborde passagens violentas, na história, consequentes de conflitos étnicos e raciais.

Observação: Professor, procure ser o mais imparcial possível ao abordar questões relacionadas à religião, raça, etnia e cultura, pois são questões complexas que podem gerar grandes polêmicas dentro e fora da sala de aula.


Por Lilian Aguiar
Graduada em História
Equipe Brasil Escola