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SUGESTÃO EXPERIMENTAL PARA AULAS PRÁTICAS RELACIONADAS AO SISTEMA NERVOSO
A capacidade que temos de distinguir diferentes estímulos que provêm do exterior, como luz, som, cheiro, gosto, percepção tátil e dor, decorrem da existência em nosso cérebro, de centros específicos que transformam os estímulos nervosos em "noção" de visão, de audição, do olfato e do tato.
Isso só acontece porque estruturas aperfeiçoadas existentes na periferia do nosso corpo: células olfativas, gustativas e fotoreceptoras, por exemplo, captam os estímulos do meio que nos circundam, transmitindo aos nervos locais que conduzem impulsos nervosos ao cérebro. Onde então a mensagem é processada, desencadeando reações que resultam na capacidade de distinguir sensações agradáveis ou desagradáveis.
Para a percepção de qualquer um dos cinco sentidos básicos, funcionam sempre três setores fundamentais:
Receptores: estruturas ou órgãos especiais que percebem o estímulo exterior, compreendendo: os olhos, os ouvidos, os corpúsculos sensoriais da pele e da língua, bem como as terminações nervosas da mucosa nasal.
Condutores: nervos (ópticos, olfativos, acústicos), que transmitem ao cérebro os impulsos nervosos captados pelo receptor.
Transformadores: áreas específicas do córtex cerebral, cujos neurônios interpretam os impulsos nervosos emitidos pelos sentidos.
Essa capacidade de distinguir estímulos ambientais de natureza diversa denominamos sensibilidade.
EXPERIMENTO
Material: Uma lanterna
Procedimento: Munido de uma lanterna o professor deverá em ambiente escuro (desligar o interruptor da lâmpada que ilumina a sala de aula), incidir a claridade emitida pelo foco da lanterna, sobre os olhos de um dos alunos (voluntário).
Esse processo pode ser repetido duas ou até cinco vezes por voluntário, evitando qualquer desconforto visual, provocando cefaléia (dor de cabeça), decorrente oscilação de claridade.
O objetivo deste experimento é demonstrar o reflexo pupilar (dos olhos) mediante estímulo luminoso.
Questionamento que pode ser direcionado aos alunos:
Qual o comportamento da pupila em diferentes condições de claridade?
Resposta
É possível perceber que a pupila se dilata (aumenta o diâmetro) ou se contrai (reduz o diâmetro), conforme a claridade do ambiente, regulando a recepção luminosa pelos nossos olhos.
No escuro a pupila se dilata para captar o máximo de claridade disponível, promovendo a visão;
Na claridade a pupila se contrai, de acordo com a intensidade de luz, proporcionando visão adequada ao ambiente.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola