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Gestão educacional: participação efetiva

A gestão educacional, uma vez colocada em prática de forma efetiva, tende a render bons resultados no ambiente escolar.
Participação de forma efetiva – eis o requisito de uma boa gestão educacional
Participação de forma efetiva – eis o requisito de uma boa gestão educacional
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Uma equipe caminhando sob a liderança de um gestor ...

O trabalho de um bom gestor faz toda a diferença
O trabalho de um bom gestor faz toda a diferença


 

Uma equipe caminhando sem a presença dele...

Lacunas não podem separar um líder de seus comandados
Lacunas não podem separar um líder de seus comandados

Aparentemente, meras ilustrações. Contudo, em se tratando do universo educacional, tal dualidade denota um grau de relevância indiscutível. Dessa forma, a começar pela entrada dos alunos no portão do colégio até o término, que é quando se fecham os portões simbolizando que mais um dia de trabalho foi concluído, o papel exercido pelo gestor educacional pode ser o resultado de tantas vitórias, como pode também ser a “conquista” de inevitáveis fracassos. Em razão disso, caro educador, pode ser que se sinta inserido em um grupo coeso, sólido, alicerçado. Um grupo que, caso esse alicerce, por um motivo ou outro, apresente “rachaduras”, tão logo haverá medidas corretivas, cujo intuito é sanar os contratempos da melhor forma possível.

No entanto, pode ser que os sulcos se mostrem tão profundos, que a única porta de saída a ser encontrada é, senão, os temíveis desmoronamentos. Sim, desmoronamentos, evasões, repetências, entre outras barreiras mais. Estamos nos referindo a “saldos” contabilizados ao final de uma jornada letiva, embora não nos situemos, ainda, na rotina, ela mesma, de todos os dias, de todas as horas. O saldo? Indisciplina, falta de comprometimento para com as obrigações a serem cumpridas, enfim, muitas são as ocorrências.

Nesse sentido, gerindo uma equipe, zelando pelo patrimônio de uma instituição em que anos vão, anos vêm, lá ela se encontra, pronta para abrigar, acolher aqueles que farão a diferença de um mundo melhor, sai ele, o líder, em busca de averiguar como está o andamento, seja nos arredores, seja dentro da sala de aula. Problemas? Ah, sim, como não citá-los? Contudo, há alguém com poderes plenos para tomar providências, decisões. Mas pode ser que tais medidas precisem ser adotadas de forma coletiva, conjunta. Mas como, se o planejamento, como o próprio nome já retrata, está todo traçado?

Entra em cena algumas tomadas de atitudes realizadas de forma democrática e, sobretudo, de forma coletiva. O que estava todo planejado, retoma-se, repensa-se, torna-se flexível, passível a mudanças cujas intenções são de atuar diretamente na problemática, mas com uma ressalva: contando com a participação,  “com o sim”, de alguém, ninguém menos que o gestor, uma pessoa que deve estar sempre  à frente de tudo o que ocorre nos arredores (nas dependências físicas de um modo geral), bem como no interior, no coração da escola, tomado num sentido metafórico da palavra: a sala de aula. O professor não pode achar que está sozinho, desemparado, em meio à sua laboriosa caminhada, por isso, uma força-tarefa tem de ser montada, cujo intento deverá se prestar a um único objetivo: o aprendizado dos alunos.

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Resolução? Essa sim, de forma conjunta, contando com a participação dos professores e, numa última instância, com o aval do gestor, deverá ser colocada em prática. No caso de indisciplina, qual será ela? Chamar os pais ou responsáveis?  Ou qual seria a medida a ser adotada? Dependendo de qual seja, bem como dependendo de nenhuma, a escola, no próximo ano, terá o mesmo público que de agora, referente ao ano em questão?  É, pois, um acaso a se pensar...


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras