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O ano passado marcou o início da adoção do programa de Bônus de Desempenho Educacional (BDE) para todos os trabalhadores da educação pública pelos governos de São Paulo e Pernambuco. Não só os professores recebem o incentivo relacionado ao avanço das escolas nos índices de avaliação de desempenho. No Estado nordestino, por exemplo, 18.570 servidores, sendo 16.372 docentes, receberam R$ 28,8 milhões por 81% das escolas da rede terem registrado melhora nos indicadores de qualidade.
Já em São Paulo, 195.504 profissionais da rede pública de ensino, sendo160 mil professores, dividiram R$ 590,6 milhões em bonificações no ano passado. Além disso, o governo paulista começou neste ano o Programa de Valorização pelo Mérito (PVM), que prevê a quadruplicação do salário inicial do magistério e promoções. Os aumentos podem ser pleiteados de três em três anos e devem respeitar cinco faixas salariais. Os critérios são: assiduidade, tempo de permanência em um única escola e bons resultados em provas periódicas.
Atualmente, a remuneração inicial do professor público em São Paulo, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 1.834,85. Se ele passar por todas as etapas do PVM, o contracheque poderá engordar 242% ao longo da carreira, chegando a 6.270,78. "Pelas regras vigentes até então, a elevação máxima de salário seria de 73%", diz Paulo Renato, secretário Estadual da Educação.
*Informações Valor Econômico
Por Gabriele Alves
Equipe Brasil Escola