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O Conselho Nacional de Educação aprovou nesta quinta-feira, 04 de dezembro, uma resolução que pode ser uma medida a curto prazo para melhorar a formação docente do país. De acordo com ela, professores da rede pública de ensino que lecionam em uma área diferente da que graduaram poderão fazer esta licenciatura em menos tempo.
A proposta precisa ainda ser aprovada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, o que deve ser feito nas próximas semanas. De acordo com o CNE, mais de 300 mil professores que estão nesta situação poderão ser beneficiados.
Conforme o projeto, se a área em que o professor leciona for próxima a que ele se formou – como física e matemática – serão exigidas 800 horas de aula na nova graduação, que deve ser feita em universidades públicas. Em caso de não afins, o número de horas sobe para 1400, o que significa conseguir um novo diploma com metade do tempo.
Nos dois casos, serão exigidas 200 horas de estágio supervisionado. Para ser beneficiado pela resolução, o professor deve ter no mínimo dois anos de atuação área desejada, além de algum diploma de licenciatura. As universidades públicas terão que criar turmas específicas para estes docentes.
Segundo o CNE, a iniciativa prevê que os cursos ofereçam tanto conhecimentos específicos da área como aspectos didático-pedagógicos. A idéia também é valorizar a experiência que o professor já tem na matéria em que leciona. Se aprovada, a resolução será válida por três anos, cabendo ao próprio Ministério da Educação pedir sua prorrogação.
* com informações da Anup
Wanessa de Almeida
Equipe Brasil Escola
A proposta precisa ainda ser aprovada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, o que deve ser feito nas próximas semanas. De acordo com o CNE, mais de 300 mil professores que estão nesta situação poderão ser beneficiados.
Conforme o projeto, se a área em que o professor leciona for próxima a que ele se formou – como física e matemática – serão exigidas 800 horas de aula na nova graduação, que deve ser feita em universidades públicas. Em caso de não afins, o número de horas sobe para 1400, o que significa conseguir um novo diploma com metade do tempo.
Nos dois casos, serão exigidas 200 horas de estágio supervisionado. Para ser beneficiado pela resolução, o professor deve ter no mínimo dois anos de atuação área desejada, além de algum diploma de licenciatura. As universidades públicas terão que criar turmas específicas para estes docentes.
Segundo o CNE, a iniciativa prevê que os cursos ofereçam tanto conhecimentos específicos da área como aspectos didático-pedagógicos. A idéia também é valorizar a experiência que o professor já tem na matéria em que leciona. Se aprovada, a resolução será válida por três anos, cabendo ao próprio Ministério da Educação pedir sua prorrogação.
* com informações da Anup
Wanessa de Almeida
Equipe Brasil Escola