MEC oferece 105 mil vagas de licenciatura para professores

Programa é voltado para professores efetivos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio
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O Programa Rede Universidade do Professor, do Ministério da Educação (MEC), recebe até o dia 5 de maio as inscrições para Curso de Formação Inicial e Continuada para professores que buscam licenciatura na área que atuam. As vagas são gratuitas e a formação será ministrada por instituições públicas ou comunitárias de educação superior.

As inscrições podem ser feitas pela internet, no site da Plataforma Freire.

São 105 mil vagas para a primeira licenciatura, a maior parte delas na modalidade a distância, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Outras oportunidades serão disponibilizadas a partir das vagas remanescentes do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) nas instituições federais de ensino superior.

Podem participar do programa os professores sem curso superior, com prioridade para profissionais da rede pública, além de docentes que atuam em áreas distintas a sua formação e graduados que não possuem licenciatura e buscam formação pedagógica. As oportunidades devem ser preenchidas por professores efetivos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

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Por meio do programa serão ministrados cursos de licenciatura nas áreas de Matemática, Química, Física, Biologia, Letras - Português, Ciências, Historia e Geografia.

O MEC também anunciou mudanças no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). A partir de 2017, o curso será oferecido apenas durante as férias escolares, para que os professores possam se dedicar mais.

Cenário

Segundo o Censo Escolar 2015, divulgado pelo MEC no final do mês de março, mais de 200 mil profissionais que atuam nas escolas públicas do Brasil não são formados na área em que atuam. Isso representa mais de 40% dos docentes do ensino público. Disciplinas como Matemática e Física chegam a ter mais da metade de professores que não tem licenciatura nessas disciplinas. Outro dado importante que a pesquisa traz é de que mais de 10% dos profissionais não têm sequer formação superior. 

Rafael Batista