Reajuste em mensalidade de escolas particulares para 2026 será o dobro da inflação

Pesquisa com escolas particulares de todas regiões aponta que o aumento supera os dois anos anteriores e aproximando de 10%.
Foto de professor em sala de aula. Texto: título da notícia
O levantamento foi feito com 308 escolas.
Crédito: Shutterstock
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Pesquisa realizada com 308 escolas particulares de todas regiões do país mostra que o reajuste da mensalidade para 2026 será de 9,8%, maior que o ocorrido em 2023 (9,3%) e em 2024 (9,5%). O levantamento é feito pelo Grupo Rabbit e publicado no jornal O GLOBO.

O aumento da mensalidade é correspondente ao dobro da inflação prevista para o ano de 2025 pelo Braco Central, 4,83%. Segundo o CEO do Gurpo Rabbit, Christian Coelho, são três fatores que influenciam no cálculo do reajuste: a inflação dos últimos 12 meses, investimentos feitos no ano anterior e reajuste de salário de professores.

A pesquisa também aponta que mais de 70% das escolas estão com dívidas e com dificuldade de pagá-las, segundo Christian, esse cenário é pior para escolas e ensino infantil, escolas menores. O CEO conta que esse endividamento é consequência da pandemia, em que os pais não conseguiam pagar as mensalidades e as escolas deram cerca de 25% de descontos.

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Superar o endividamento de escolas

Segundo a pesquisa, 70,5% das escolas pretendem investir em atividades complementares, como programas bilíngues e projetos socioemocionais, e 52% pretendem investir em infraestrutura. Para Christian esses investimentos devem ser feito com cuidado, para evitar aumenta a dívida.

O CEO destaca a necessidade do investimento consciente, para que ele seja feito de forma cuidadosa e de acordo com o posicionamento da escola. É importante também ser cauteloso ao subir a mensalidade, para que não afaste pais pelo aumento do valor.

Em vídeo publicado na rede social do Grupo Rabbit, Christian Coelho ainda ressalta que, para além de investimentos em atividades e infraestruturas, as escolas devem ter bons resultados em sala de aula, na qualidade de professores e coordenadores.

 

Por Jade Vieira
Jornalista