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O uso de tecnologias mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, também conhecido como Robótica, está cada vez mais comum nos vários seguimentos da sociedade. Graças a esta invasão de robôs várias entidades realizam feiras e congressos para expor e discutir os novos avanços na área. Os eventos reúnem profissionais renomados, empresas conceituadas, estudantes secundaristas e até mesmo amadores.
No entanto, a pesquisa em robótica tem conquistado também o seu espaço entre os estudantes da educação básica. Para alguns profissionais que atuam nas escolas a experiência é positiva, uma vez que os estudantes são estimulados a fazer uso do raciocínio lógico, pensamento e atenção. Todos esses elementos aumentam o poder de concentração e absorção de informações.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o Colégio Liceu Franco-Brasileiro possui um grupo de robótica para estimular essas habilidades nos seus alunos. Respondendo questões como “que peças deverão usar no robô” ou “quais movimentos ele será obrigado a fazer para chegar a um objetivo final”, os estudantes desenvolvem a reflexão e tomada de decisão para cumprir a meta discutida com o orientador/monitor.
Nos locais onde os projetos são aplicados os alunos interessados chegam voluntariamente e integram-se aos grupos de pesquisa a medida que alguns critérios são analisados, como boas notas. Visto que este é necessário manter o foco na pesquisa obtendo também, de maneira equilibrada, um bom desempenho nas disciplinas regulares da escola.
Além dos benefícios que as pesquisas em robótica podem trazer para o aprendizado dos alunos, as pesquisas, em grande parte, possuem o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, buscando soluções para os principais problemas sociais. Por isso, entre os principais projetos destacam-se Estruturas Mecânica para Leitos Hospitalares, Sinalizados de Deslizamento de Terra, Asfalto Permeável Multiuso e Reaproveitamento de Água.
Tanto no ensino superior, quanto na educação básica, os grupos de robótica se baseiam em quatro grandes pilares: trabalho em grupo, mesa de combate, projeto robô e a pesquisa. Os alunos participam de todo o processo, desde a troca de informações, montagem e ajuste dos robôs até os testes feitos em todas as utilidades propostas para o equipamento.
Por Rafael Batista
Equipe de Conteúdo