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A educação brasileira vem enfrentando uma série de problemas em escolas públicas e particulares. Nas escolas privadas ocorre com grande freqüência a situação de o aluno afrontar e desrespeitar o professor com exigência, arrogância, muitas vezes pensando que esse profissional é seu funcionário.
Tal pensamento advém do fato que o aluno, ou melhor, o pai paga uma mensalidade. Em suma, pai e filho se acham no direito de interferir no trabalho e na autonomia do profissional, pressionando para que, dentre outras coisas: não haja reprovações, se antecipe as férias, os trabalhos escolares sejam recebidos em datas vencidas. Diante das situações apontadas acima, o que pode ser feito para evitá-las? A seguir, algumas medidas que podem impedir problemas dessa natureza no ambiente escolar:
- Logo ao iniciar as aulas a escola e o corpo docente tem a incumbência de expor aos país e alunos acerca das regras internas (exemplo: uso de celular, Mp3/4/5, uso do boné, piercing, namoro entre outros) que devem ser cumpridas sem exceções e privilégios. É importante explicar os motivos que levam a aplicação de determinadas normas.
- Os professores, independentemente da área de atuação, devem discutir e reforçar com os alunos a respeito de valores éticos e humanos.
- Em uma situação em que o aluno ameace o professor, o mesmo deve agir de maneira firme, sem medo e insegurança.
- A escola não deve “crucificar” o trabalho do professor a partir, somente, da visão do aluno.
- Quando um aluno se dirigir ao professor de maneira ofensiva e arrogante, o educador deve agir diplomaticamente, tentando ouvir, estabelecendo um diálogo para alcançar uma solução amigável.
- Falar para o aluno que a escola não se resume em notas, aprovações e reprovações, e sim em um lugar de formação plena do indivíduo.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola