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Antigamente a avaliação escolar era feita somente para verificar se os alunos tinham memorizado os conteúdos ministrados em sala de aula e constantes na grade escolar. Assim sendo, os alunos aparentemente nada aprendiam, somente decoravam o conteúdo e na hora da avaliação reproduziam como máquinas.
Porém, ainda hoje essa metodologia de educação não mudou muito em relação ao passado. O que mudou foi que a educação deixou de ter o caráter de agressão física, passando a ser mais branda nesse sentido. Chamada de educação tradicional, essa educação vem de muitos e muitos anos, porém essa realidade já está sendo mudada e muitas concepções estão sendo quebradas.
O processo de avaliação continua praticamente a mesma coisa, não mudou muito em relação aos processos realizados no passado. Cada vez mais professores buscam em sala de aula fazer com que os alunos decorem fórmulas, equações, regrinhas, etc., e entendem que, ainda hoje, avaliar o aluno significa aplicar provas, registrar notas, etc. Contudo, o método de avaliação mais utilizado é o sistema de provas, sistema pelo qual os alunos, em sua maioria, são massacrados e ameaçados de reprovação. Tal método tem como principal objetivo verificar erros e acertos do aluno, não se preocupando com o que ele realmente aprendeu durante o seu processo de ensino – aprendizagem.
Assim, o método de avaliação se torna repreensivo, desgastante, uma vez que o aluno se torna apenas reprodutor daquilo que ele “aprendeu de cor”.
Avaliar não consiste somente em aplicar provas e dar notas, avaliar vai muito mais além. A avaliação da aprendizagem deve ocorrer de forma contínua e progressiva, buscando compreender as facilidades e dificuldades de assimilação dos conteúdos por parte dos alunos.
Os professores têm muita culpa em todo esse processo, tendo em vista que se trata de um processo que vem se perpetuando há muitos anos, porém não devemos apontá-los como únicos culpados. Pois, por outro lado eles também sofrem e muito, já que são obrigados a cumprir com o conteúdo, tem a rígida cobrança da coordenação e ainda são mal pagos, recebem uma ninharia pela sua grande responsabilidade que é a de ser facilitador do conhecimento.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola