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Relação professor-aluno

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Estreitar laços é fundamental para o bom convívio entre professor e aluno!

É muito fácil entrar e sair pela porta da sala ao soar dos sinos que determinam o troca-troca de professores, é simples, pois cumprimos nossa obrigação: ministramos nossas aulas! Não importa muito o que acontece antes ou depois dela, se tudo deu certo, então tudo bem.

Mas o problema é a concepção de cada educador quanto ao sentimento de “está tudo bem”, pois a maioria se detém a achar que se não houve nenhuma briga em sala de aula, se os alunos não gritaram uns com os outros, se ninguém o enfrentou ou colocou o dedo na sua cara e comportamentos do gênero, então tudo se encontra na mais perfeita ordem. Melhor dizendo, se a sala estava mais apática do que agitada, “está tudo bem”!

Não há muito tempo para perder com outras coisas, afinal, há uma pressão por parte da coordenação em relação a conteúdo, disciplina e cumprimento de horários.
Isso acontece mesmo, é verdade, mas os educadores têm que se ater aos comportamentos adversos que há na sala de aula, como: apatia, desinteresse, falta de atenção, e claro, desorganização e tumulto.

Se observarmos bem, o que esses meninos precisam é de um pouco de cuidado e interesse por parte daquele que eles têm como exemplo: o professor.
É necessário que este participe mais da vida do alunado!
O “aluno-problema”, geralmente, só necessita de atenção, de uma conversa amigável.

Durante uma atividade em sala, por exemplo, chame o estudante em um canto e exponha o que vem observando; pergunte se há algo que está o incomodando em sala ou em casa; se ele está chateado com os pais ou com amigos; se está preocupado com alguém, e assim por diante. Tenha uma conversa sincera e respeitosa: exponha o que não está gostando na atitude do aluno, mas enfatize os pontos positivos e diga que acredita que ele pode melhorar e que você estará o observando mais daquele dia em diante!

Cuidado para não parecer especulativo e nem impertinente, para isso, deixe bem claro que você está preocupado porque tem o observado distante, calado ou então, muito desordeiro. Diga que você está ali para ajudá-lo a se sentir melhor, mais confortável ou mais interativo. Explique a importância de participar da aula, pergunte o que ele tem achado das aulas, sempre em tom amigável e calmo!

Muitas vezes damos às costas para nossos alunos, porque já temos problemas demais! No entanto, a melhor forma de resolver toda e qualquer situação é através do diálogo e da compreensão. Em meio a pressa do dia a dia há sim tempo para conversar com um aluno, só depende do interesse do professor!

Uma simples conversa estreitará relações, criando vínculos de confiança e amizade, que deixará o clima em sala muito melhor.
Há duas formas de se ter atenção e disciplina da turma: ou você é ditador até com o barulho do mosquito que voa em sala ou você é apaziguador e nota quando seu aluno está emocionalmente alterado!

Contudo, na maioria das vezes, a única atitude que seu “aluno-problema” espera de você é uma “conversa amiga”!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

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