Quando se fala em avaliação a primeira impressão que nos dá é de uma sala de aula cheia de alunos fazendo prova. Porém, essa não é uma prática apenas escolar.
A avaliação é um processo que faz parte de nossa vida.
Quando recebemos um elogio ou uma crítica é porque fomos avaliados em alguma coisa. Podemos avaliar várias coisas em uma pessoa, como o comportamento, a maneira como se organiza, seu jeito de falar e de agir, onde criamos pré-conceitos sobre esta pessoa, causados pelas impressões que a mesma nos transmite.
Na escola, a avaliação sempre se fez presente e necessária, como forma de “medir” o aprendizado do aluno, de forma individual, através das provas.
Há poucos anos era comum a aplicação de somente uma prova para cada matéria, o aluno tinha somente essa forma de ser avaliado.
Assim, as outras competências do indivíduo não eram consideradas, o que prejudicava aqueles que não conseguiam uma nota favorável.
Se o aluno não estivesse bem no momento da prova, nervoso ou ansioso, apresentando algum problema de saúde ou emocional, ficaria prejudicado devido ao modelo de avaliação, que era autoritário.
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Segundo Ana Maria Avelã Saul, "A avaliação está se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação."
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de 1996, essa visão mudou.
Passou-se a avaliar o aluno em outros aspectos, considerando todo o seu potencial diante do processo ensino aprendizagem, o seu envolvimento diante da educação, através da participação em sala, envolvimento nas atividades propostas em sala de aula, tarefas e trabalhos de casa, responsabilidades com a entrega dos mesmos, somando-se todos esses para fazer o fechamento da média do aluno.
A avaliação deve ser feita como um processo contínuo, ao longo do período escolar, estando integrada aos objetivos do fazer do professor, que devem ser bem definidos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola