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Comunicação entre família e escola: transparência nas informações

A clareza nas informações prestadas torna viável uma perfeita comunicação entre família e escola, fortalecendo ainda mais essa parceria.
A transparência nas informações efetiva a comunicação entre família e escola
A transparência nas informações efetiva a comunicação entre família e escola
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Família e Escola – uma relação que tem tudo para dar certo!

A partir dessa frase inicial é possível enfatizar essa parceria, tão necessária quanto importante, e que precisa a todo instante ser fortalecida. Trata-se de duas entidades cujas responsabilidades devem ser adequadamente delegadas. Estas, se cumpridas em toda a sua essência, resultarão tão somente num saldo extremamente positivo.

Partindo do princípio básico de que a comunicação, seja ela qual for, norteia nossas relações interpessoais, distintos são os momentos em que a escola tem a oportunidade de estabelecer o contato necessário com os pais. Este acontece normalmente por meio de alguns instantes vivenciados na chegada e na saída dos alunos, por intermédio das reuniões que se dão de forma periódica, por telefone e por meio da linguagem escrita. Acerca desta última modalidade, entram em cena os famosos bilhetes, cujas finalidades se manifestam sob as mais variadas formas.

Outro aspecto que também se demarca como relevante diz respeito ao fato de que o portador do bilhete, no caso, o aluno, não deve ser concebido somente como um mensageiro, digamos assim, dada a condição de ele ser o sujeito ativo nesse processo (é sobre ele que o assunto faz referência). Torna-se necessário, antes de tudo, que esse alguém se conscientize, inteire-se, de toda a situação.

Não importando o assunto a ser tratado no bilhete, o que realmente deve ser levado em conta é a clareza das informações prestadas mediante o ato comunicativo. Assim, fazendo menção, mais uma vez, aos papéis definidamente estabelecidos, a necessidade de colocar os responsáveis a par de uma dada situação torna-se fator preponderante, desde que, como antes mencionado, haja precisão e objetividade naquilo que está sendo discutido.

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Caso o contrário se manifeste é como se imaginássemos uma situação comunicativa a qual se pautasse somente por alguns dizeres vagos, imprecisos, tais como:

Senhores pais e/ou responsáveis,

Solicitamos que compareçam o quanto antes ao colégio, a fim de que possamos discutir assuntos relacionados ao seu filho, ou à sua filha.

Diante de uma situação como essa, o mínimo que poderá ocorrer é uma intensa preocupação por parte dos pais, visto não terem nenhum conhecimento do que se trata. Por isso, quando o diálogo prévio com o aluno não for suficiente para a solução do problema, faz-se necessário buscar “reforços”, desde que os grandes aliados nessa história estejam completamente a par de toda a situação, pois as chances de uma intervenção precisa serão bem maiores.

Em face dos pressupostos então abordados, reafirmamos a importância da clareza e precisão das informações manifestadas por meio de qualquer que seja o contato estabelecido entre a escola e a família, de modo a evitar quaisquer “falhas” que porventura poderão ocorrer. Intenções e propósitos devidamente definidos ampliam as possibilidades das intervenções necessárias, tendo em vista o papel que cada um deve cumprir em todo esse processo. Quando postas em prática de forma conveniente, as chances de os educandos repensarem seu próprio posicionamento, tornando-se sujeitos autônomos, conscientes, e, sobretudo, conscientes do verdadeiro papel que devem desempenhar perante a sociedade de uma forma geral, aumentam.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras