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Pediculose na Escola

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Na época do calor é muito comum nas escolas vermos crianças com a famosa coceirinha na cabeça. Causada pelo piolho, Pediculus Humanus var Capitis e pelas lêndeas, é um problema de saúde pública que ocorre normalmente em crianças de três a dez anos de idade.

O piolho tem o tamanho de mais ou menos três milímetros, sua cor é acinzentada ou preta e se movimenta andando. É um parasita que se alimenta de sangue, tanto dos homens como dos animais. Já a lêndea, o ovo do piolho, é de cor esbranquiçada, o piolho se reproduz botando de dez a doze ovos por dia. As lêndeas ficam pregadas nos fios de cabelo, bem próximas da raiz.
Na escola a transmição pode acontecer facilmente, pois os alunos ficam por muito tempo num mesmo ambiente, normalmente fechados e os bichinhos voam de cabeça para cabeça. Existem algumas atividades que são feitas em grupo, que aproximam muito uns dos outros, podendo facilitar que uma infestação aconteça.

A pediculose acontece independente da classe social do aluno. Vemos tanto em escolas públicas como nas particulares, e não depende da qualidade de higienização dos alunos, pois basta que um bichinho voe até uma cabeça e se instale na mesma, partindo para a reprodução. É claro que isso na fase de contato, agora para eliminá-los depende sim de uma boa higienização da cabeça, com várias lavagens, usando remédios contra esses parasitas, limpeza com pente fino, catação de lêndeas, a fim de tirá-los do couro cabeludo e dos fios de cabelo.

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Pediculus Humanus var Capitis
Pediculus Humanus var Capitis

Uma outra forma de contágio é a de emprestar objetos de uso pessoal como os pentes e escovas de cabelo, bonés, chapéus, arcos ou tiaras.

É importante que a escola monte um programa de prevenção da pediculose, fazendo um trabalho de conscientização dos alunos e de suas famílias, a fim de que ela não permaneça em suas dependências.

Podem criar projetos sobre os principais parasitas, incluindo o piolho, onde os alunos façam pesquisas sobre os mesmos, posteriormente discutindo em rodas de conversa sobre os mesmos.

Os professores podem preparar textos mais direcionados, a fim de levar o conhecimento aos alunos e propor a prevenção da pediculose na escola, apresentando as formas de contágio e tratamento, como lavar os cabelos diariamente, trocar as toalhas e roupas de cama, principalmente as fronhas.

Aprendendo como esses pequenos animais agem em nosso corpo, causando uma enorme coceira e feridas no couro cabeludo (portas abertas para infecções bacterianas), os alunos irão buscar meios de se defenderem contra os mesmos, higienizando melhor suas cabeças e mantendo os cabelos curtos ou amarrados.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola