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Manter a saúde dentro das escolas não é tarefa fácil. Além das doenças terem seu período de incubação, onde se transmitem sem que ninguém saiba, é muito difícil criar nos pais a consciência de que crianças doentes devem ficar em casa até se restabelecerem, além de não contagiar seus colegas de turma.
Porém o que temos visto são pais atarefados, na luta do cotidiano, muitas vezes até sem ter com quem deixar os filhos e, assim, acabam por levá-los para a escola, com graves problemas de saúde como catapora, viroses, gripes fortes dentre outras.
Muitas vezes, quando isso acontece, tornam-se um grande problema dentro da instituição, principalmente as de educação infantil, pois ao insistirem em levar as crianças mesmo que doentes, os pais deixam os funcionários em grande dificuldade com os outros clientes, que não querem que seus filhos peguem a doença. Mesmo pedindo com todo jeitinho, tentando não discriminar a criança doente, explicando que será arriscado o contágio de outros alunos, alguns pais não respeitam o espaço escolar e acabam achando ruim o fato da escola se negar em receber a criança.
Porém, essa é uma situação constrangedora para a escola tratar, com ambas as partes, tanto por ter que pedir que a criança somente retorne quando estiver totalmente curada, como para explicar aos outros pais os motivos por aquele aluno doente continuar ali presente. É bom lembrar que escola é lugar de criança saudável e que se uma criança está doente é coerente que não tenha contato com outras.
Uma boa sugestão para se resolver esse problema, ou tentar amenizá-lo é colocar uma cláusula no regimento interno da instituição, passando algumas dessas informações aos pais, no ato da matrícula, bem como uma cópia do instrumento normativo, para que estes se inteirem dos procedimentos tomados pela instituição em determinados casos.
E se por acaso essas normas não forem de interesse dos pais, é bom que procurem uma instituição que vá de encontro com aquilo que realmente queiram para a família, para depois não alegarem que não foram informados ou que a escola vendeu-lhes outra conduta.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola