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Sono na Sala de Aula

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Como se concentrar e aprender quando a sonolência aparece?

A rotina de quem vai para a sala de aula não é nada fácil. Se as aulas começam às sete horas da manhã, o aluno deve acordar por volta de seis horas, considerando o tempo gasto para se arrumar, tomar café da manhã, arrumar os materiais e se dirigir para o colégio.

É bom acrescentar um tempinho a mais, para se precaver dos imprevistos, como furar um pneu de carro ou o atraso do ônibus.

Muitas vezes os alunos chegam cansados à escola, não conseguem manter a concentração nas aulas e até mesmo tiram um cochilo sobre a carteira.

Os professores não devem aceitar esse tipo de atitude, pois pode virar rotina em sua aula. O correto é pedir que o aluno se dirija ao banheiro e lave o rosto, a fim de recuperar as energias.

Propor um momento de dinâmica também pode melhorar o ritmo da turma, como alguns exercícios rápidos.

Sabemos que o organismo adulto necessita de, no mínimo, oito ou nove horas de repouso por noite. No caso de crianças e adolescentes, essas horas podem variar até onze horas de descanso por noite.

Assim, se o estudante acorda às seis horas, deve dormir no máximo às dez da noite, para garantir oito horas de sono.

O grande problema da atualidade é que, além das agendas lotadas de atividades extraescolares, as crianças e jovens têm passado horas e horas na frente do computador ou da televisão, perdendo a rotina correta de descanso, ultrapassando os horários nos quais deveriam dormir. Mas isso acontece porque os pais permitem. Cabe aos mesmos impor esses limites.

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Na sala de aula é visível os prejuízos da criança ou jovem que não dorme o suficiente: fica desatento durante as aulas, perde o bom desempenho escolar e tem como consequências a perda do seu ritmo interno, podendo ser a grande vilã do baixo rendimento escolar.

Além disso, a hora de acordar e levantar vira uma novela, trazendo preguiça, moleza, lentidão, que podem causar conflitos em casa, fazer o aluno chegar atrasado, acarretando na perda da matéria da primeira aula, podendo não conseguir acompanhar o grupo, posteriormente.

A família deve conscientizar os filhos de que cada pessoa tem seu relógio biológico, e que o mesmo precisa ser respeitado para que tenhamos bons rendimentos no trabalho e nos estudos.

Permitir que a criança ou o jovem vire a noite assistindo televisão, jogando videogame ou pendurado no computador não trará benefício algum, pelo contrário, deixará a cabeça pesada, o raciocínio lento e o corpo cansado.

Os pais precisam ser determinados em impor as regras de horários. Devem ser firmes e não aceitar a quebra das mesmas. Afinal, os filhos testam o tempo todo os limites dos pais, querendo ganhar mais liberdade.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola