Nem sempre é possível para o jovem, ao cursar o ensino médio, escolher a carreira profissional que irá seguir. Talvez por estar sofrendo as pressões impostas pela fase de maior dedicação nos estudos, preparando-se para o vestibular, se fixa nestes sem estender sua visão para o futuro tão próximo.
Em casos de dúvida extrema, este pode buscar apoio de profissional especialista, que poderá ajudar na tomada de decisão.
Mas quando o estudante não consegue superar suas dúvidas acerca dos cursos, de forma alguma, nem com o auxílio de profissionais, deve receber todo o apoio da família, no que concerne ao seu amadurecimento, para assim amenizar seu sofrimento.
Os pais devem compreender o filho, abrindo espaços de muito diálogo sobre as diferentes profissões, até mesmo ajudando-o a lembrar quais as manifestações deu ao longo de sua vida que tendiam a uma possível hipótese na escolha da profissão, pois algumas crianças falam desde a infância que querem ser médicas ou professoras, crescendo com essas idéias. Brincam de dar aula o tempo todo ou de consultório médico. Fazer uma análise dessas demonstrações pode ser um caminho.
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Propor uma viagem para o exterior também é uma forma de ajudar o filho a amadurecer, conviver com outra cultura, outra língua, dando a oportunidade de se virar sozinho.
Parar os estudos por um ano e fazer cursos técnicos também poderá abrir uma visão das profissões que mais lhe interessa, que tem maior afinidade.
O que não pode acontecer é o estudante ser pressionado a fazer uma escolha que não o agrade, que poderá prejudicá-lo por toda a vida.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola