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Chegou o momento de escolher uma pessoa para cuidar do seu maior tesouro “seu bebê”, esse é considerado um dos momentos mais angustiantes para os pais, bem como uma missão difícil a ser cumprida, que requer cautela, paciência, sensibilidade e principalmente percepção por parte desses.
Ressaltando que dificilmente será possível encontrar uma babá perfeita, vale lembrar que existem cursos de capacitação para orientar as babás a realizar o tratamento adequado para seu filho, sobre diversos aspectos como:
• Alimentação e higiene dos alimentos;
• Desenvolvimento e estímulo do bebê;
• Noções de desenvolvimento da linguagem infantil e psicomotora da criança;
• A importância de brincar com as crianças;
• Ética no trabalho e cuidados pessoais;
• Cuidados básicos com a criança em diferentes níveis de idade;
• Higiene Corporal e do vestuário de ambas as partes (babá e bebê);
• Segurança e prevenção de acidentes;
• Aprender a lidar com conflitos infantis;
• Saber como é importante o momento da amamentação;
• Aprender como proceder e superar situações de dificuldades em que a criança apresenta cólicas, amamentação, refluxo, banho do bebê, entre outros.
No momento da escolha, a referência da babá é muito importante, porém, isso não quer dizer que ao se deparar com uma pessoa sem experiência essa deve ser dispensada, é possível dar-lhe uma oportunidade desde que tenha cursos na área e apresente qualificações.
É considerado relevante que os pais percebam que a babá gosta de crianças e tenha um nível de escolaridade considerável, sendo capaz de realizar práticas como anotar recados, dar remédios, ler as orientações prescritas nas bulas de remédios, etc.
Além disso, considera-se fundamental que a babá seja capaz de discernir as mudanças de fase da criança, sendo competente para atender as necessidades exigidas por cada fase do desenvolvimento dos pequenos.
Dentre as principais condutas que a babá deve apresentar em diferentes fases da criança, eis as principais:
• 0 a 1 ano: ser extremamente cuidadosa, tranqüila e segura das suas atitudes;
• 1 a 3 anos: ter disposição física, auxiliando e seguindo a criança na fase de engatinhar e andar, bem como estar atenta aos perigos próximos às regiões em que a criança se encontra;
• 4 aos 6 anos: a babá deve agir com simpatia com a criança, tentando ser companheira de forma que contribua para o desenvolvimento da mesma, pois essa fase é importante;
• 6 anos: Considerada a fase em que a criança se desenvolve intelectualmente, seus comportamentos devem ser observados constantemente, sendo repassados para os pais quando apresentar algo estranho.
Recomenda-se deixar bem claro para a babá que ela deve ser uma parceira da família, porém, as regras são dadas pela família devendo ser seguidas conforme as normas da casa em que trabalha, bem como as orientações dos pais ou responsáveis pela criança.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola