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A relação “Pai e Filho” perante o rendimento escolar

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O pai deve participar ativamente da formação socioeducacional do filho
O pai deve participar ativamente da formação socioeducacional do filho

É interessante a atitude dos pais perante o rendimento escolar de seus filhos. A maioria exige notas elevadas, e diante de uma situação envolvendo uma nota baixa, o desânimo e o descontentamento geram inúmeras cobranças. O aluno precisa ser tratado como um ser livre, e a figura desse modelo de pai, prescreve a ideia de que o filho é uma ferramenta manipulável que deve atender à sua satisfação. Esses pais visam somente aos resultados e se esquecem do processo de formação socioeducacional do adolescente.

A responsabilidade da decepção também é atribuída aos professores, que são taxados negativamente e vistos como os principais responsáveis pelo baixo rendimento de seu filho. O pai precisa ter consciência de que seu papel perante o exemplo paternal possui atribuições de educador, e de que o filho busca desde a infância, conciliar sua imagem àquela de seu pai. Os responsáveis pela criança devem empregar como aspecto principal, a educação voltada para o esforço, o trabalho, o compromisso e a responsabilidade, verificando diariamente o posicionamento do filho no ambiente educacional. Os resultados comprovados em notas são detalhes que deverão ser cobrados posteriormente.

Um aspecto muito importante que deve ser identificado e colocado imediatamente em prática, é o respeito quanto ao limite do aluno. Muitos são educados, mas possuem dificuldades, tornando-se medianos. Enquanto outros são dotados de facilidades, tornando-se aptos a atingirem notas elevadas. As comparações nesse aspecto não devem ser realizadas, pois os constrangimentos precisam ser evitados, situações negativas como essas, geram bloqueios psicológicos, alterando níveis comportamentais.

A busca pela socialização educacional de um filho começa com mudanças no comportamento familiar, através de ações voltadas para a melhoria do rendimento escolar. Entre tais ações, citamos: monitoramento sistemático de atividades escolares, fornecimento de um ambiente favorável ao estudo, determinação de um horário exclusivo de estudos, controle sobre o acesso aberto a determinados meios de comunicação (televisão e Internet), restrição quanto a passeios particulares em dias próximos às avaliações e auxílio na resolução das tarefas escolares. Tais ações reforçam o vínculo afetivo, estabelecendo a confiança mútua entre pai e filho.

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Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola