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O ensino da Matemática exige do profissional um conhecimento amplo em variados assuntos, pois sua abrangência principal está diretamente ligada ao desenvolvimento do raciocínio lógico e criatividade, estímulo do pensamento, habilidade na resolução de problemas e compromisso com os conteúdos aprendidos. O sucesso do estudante depende exclusivamente do licenciado, que é responsável por despertar a motivação, organização, centralização do conteúdo, senso crítico, socialização, interação educacional, autoconfiança e cooperação. Esses processos devem ser introduzidos no cotidiano dos alunos através da utilização de ferramentas auxiliares, como exemplo, citamos os jogos. Segundo Vygotsky, a criança em contato com o jogo cria situações que desenvolvem o lado mental, estabelecendo uma corrente estimuladora da curiosidade. A criança passa a ter seu pensamento estimulado, isto ajuda na concentração e na atenção, pontos primordiais no seu sucesso intelectual.
A utilização deste tipo de ferramenta norteia a rotina de estudos da classe, considerando que o principal objetivo de criar novos mecanismos de ensino parte do princípio de fazer com que o aluno goste da disciplina. Um modelo típico de ensino paralelo são jogos como dominó, cartas, palavras cruzadas, sudoku, memória, entre outros que despertam no aluno o interesse, deixando o ensino divertido. É importante desassociar o jogo da indisciplina, deixando claro que a atividade realizada está estritamente ligada aos conteúdos programáticos. O andamento bem sucedido de uma atividade lúdica deve-se a um planejamento bem elaborado, com metas e objetivos mediante um plano de ação que admita o ensino aprendizado de conceitos matemáticos.
O principal erro cometido por licenciados em Matemática é a utilização das atividades lúdicas como processos recreativos. Esse modelo de ferramenta é o elo facilitador e colaborador que contribui na quebra de barreiras existentes entre alunos e determinados conteúdos matemáticos. A atitude passiva é descartada em trabalhos envolvendo jogos, nesse caso a motivação se torna uma aliada, pois na medida com que o aluno vangloria conquistas seu ego se eleva. As atividades precisam levar em conta o convívio social do aluno, respeitando suas condições intelectuais.
O sucesso educacional de qualquer pessoa depende do desenvolvimento da autoconfiança, do controle emocional, do conhecimento e da compreensão da sociedade que está a sua volta.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola