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Os seres vivos tendem a possuir adaptações de acordo com o ambiente em que vivem. Plantas de clima quente e seco, geralmente, têm suas folhas diminuídas, ou até mesmo modificadas em espinhos, como forma de reduzir a superfície de contato e evitar, assim, a transpiração. Raízes volumosas também são adaptações que estas plantas, geralmente, possuem.
Os cactos podem ser um bom exemplo, ao serem observadas tais características, além de terem seus caules suculentos e bastante impermeáveis. Assim, muitas destas espécies, ao contrário de diversas plantas que conhecemos, não suportariam o excesso de umidade ao serem regadas todos os dias, por exemplo. Em contrapartida, uma briófita não conseguiria suportar, por muito tempo, a exposição direta ao sol.
Para que seus alunos compreendam mais sobre adaptações, tais exemplos podem ser dados e, inclusive, observados em sala. Para tal, amostras de cactos e musgos podem ser disponibilizadas para que se forneça, a cada uma delas, condições ambientais diferenciadas.
Seus alunos devem registrar, em forma de relatório, suas observações, e também devem propor as condições as quais cada vegetal será exposto, a fim de elaborar hipóteses e relacionar os resultados obtidos com a morfologia destes.
É importante, nesta atividade, explicar sobre os estômatos e a função que exercem no que se diz respeito à entrada e saída de ar, e à saída de água na forma de vapor, relacionando as informações com os exemplares fornecidos. Também é válido frisar as modificações ocorridas nos vegetais que permitiram a conquista do ambiente terrestre.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola