Primeiramente é necessário que o professor entenda que não há como fazer equiparações entre “letra bonita” e “letra feia” com letra legível e letra ilegível, pois são totalmente diferentes.
As mal traçadas linhas podem ser legíveis, ou seja, “letra feia” não é sinônimo de ilegível.
Para que os traços se tornem letras legíveis exige muito esforço por parte do aluno. Geralmente, essa adaptação da letra acontece no período da alfabetização e pode ter como consequência a continuação do problema com o passar dos anos.
A melhor forma para melhorar a letra ilegível é treinar, seja no caderno de caligrafia ou na reescrita de um texto.
O professor nunca deve deixar de escrever de maneira legível, seja no quadro, no caderno ou na agenda do aluno, pois isso é um bom exemplo.
Uma boa opção é solicitar ao aluno que escreva mais lentamente, observando os contornos, pois a rapidez pode prejudicar os contornos e, consequentemente, o entendimento do leitor.
Outra sugestão é usufruir de temas que incentivem o aluno a escrever. Se o mesmo já souber a diferença entre letra cursiva e letra de fôrma e optar por esta última, permita, pois o que vale é a comunicação. Caso o aluno tenha mais facilidade com a letra cursiva, consinta da mesma maneira.
Para se ter uma letra legível, com traços harmônicos, tudo é uma questão de treino!
Em vestibulares e concursos não é cobrado a “letra bonita”, mas sim legível, se der para entender tudo bem!
No entanto, um texto manuscrito é muito mais prazeroso de se ler quando possui uma letra orquestrada, cada traço no seu devido lugar!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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