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Aprimorando o ensino da crase – Uma perspectiva inovadora

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O desafio do educador – Buscar alternativas rumo à concretização dos resultados

A trajetória profissional de todo educador pauta-se pela busca de mecanismos que viabilizem sua prática pedagógica, no intento de promover a assimilação dos conteúdos, visando a reciprocidade no que se refere ao ensino-aprendizagem.

Em se tratando do ensino da língua materna, sabemos das enormes barreiras enfrentadas pelos docentes e que, de certa maneira, contribuem para torná-la um estigma.

As raízes desta problemática residem no fato de que a gramática normativa, de posse de suas infinitas regras, colaboram para a repulsa por parte dos educandos, na qual o resultado é tão somente comprometer o laborioso dia a dia do professor.

Priorizando o estudo sobre o acento indicador da crase, sabemos que o mesmo é alvo de uma série de questionamentos, onde as dúvidas circundam o universo da escrita, proferido por vestibulandos, pessoas em comum, e pela maioria dos alunos.

Desta feita, procurando facilitar o trabalho do professor no que se refere ao ensino da crase, algumas dicas poderão ser de grande valia, optando-se mais para uma análise contextual e linguística, a se prender pelas regras previamente estabelecidas:

# No uso antes de palavras femininas:

Fomos à cidade.

Em primeiro lugar, é interessante ressaltar sobre dois aspectos bastante peculiares:

Quem vai, sempre vai “a” algum lugar.

Quanto ao gênero, a palavra “cidade” pertence ao feminino.

Deste modo, o que ocorre, é pura e simplesmente, a junção do artigo definido com a preposição.

# Antes de expressões que representem advérbios de lugar:

Viajei ontem a Brasília.

É perceptível que a palavra “Brasília” não exige o artigo feminino. O fato se comprova por meio da seguinte oração:

Conheci Brasília o ano passado.

Em outro contexto, analisemos:

Adoro ir à Bahia para desfrutar de suas paradisíacas e exuberantes praias.

Neste caso, o termo “Bahia” já precede do artigo definido “a”:

A Bahia pertence à região nordestina.

Quando nos enveredamos por “trilhas menos sinuosas e mais acessíveis”, o resultado tende a ser mais significativo, dignificante, e extremamente proveitoso.

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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Basil Escola

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