Os lactobacilos de iogurte, assim como os organismos de forma geral, se reproduzem em condições ambientais ótimas – como disponibilidade de alimentos e temperaturas ideais.
Desta forma, podemos utilizar tal propriedade destes bacilos para fazer iogurte e trabalhar com os alunos os procariontes – demonstrando de forma deliciosa que nem toda bactéria é patogênica.
Materiais:
2L de leite
Fogão (ou fogareiro), para aquecimento do leite
1 pote de iogurte natural (ou lactobacilos vivos, encontrados em lojas de produtos naturais)
Recipientes para o iogurte – recomenda-se vasilhas de vidro que possam ser tapadas com pratos, para isolar a mistura do ambiente e para manter a temperatura por tempo maior.
Panos de mesmo número que tigelas e pratos.
Procedimentos:
Aquecer o leite até uma temperatura de aproximadamente 40° (temperatura em que não se tenha mais condições de colocar na panela de leite o dedo LIMPO e permanecer por mais de 3 segundos).
Após o aquecimento, colocar o leite em vasilhas apropriadas e, em cada uma delas, inserir o iogurte (ou lactobacilos). Tapá-las e enrolar sobre cada uma delas um pano e deixá-la em repouso até o outro dia.
Porque o leite fervido, misturado ao iogurte, virou também iogurte?
As bactérias benéficas Streptococcus thermophilus e Lactobacilos bulgaricus são as responsáveis por tal “transformação”, uma vez que se reproduziram em razão das ótimas condições de temperatura (+-40ºC) e disponibilidade de alimento. Estas se alimentaram da lactose presente no leite, eliminando ácido lático – responsável pela transformação propriamente dita e se reproduzindo assexuadamente.
Assim, o iogurte – ou a coalhada, dependendo do tipo de lactobacilo usado – possui as mesmas substâncias do leite, mas com uma proporção menor de lactose. Estes organismos, uma vez ingeridos, acidificam o intestino, impedindo a reprodução e superpopulação de bactérias nocivas e facilitam a absorção de nutrientes pelo órgão.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)