Aulas de Recuperação em Matemática

A Matemática é a disciplina que possui o maior índice de alunos em recuperação no fechamento do ano letivo. Fatores como dispersão, dificuldade nas operações básicas, indisciplina, falta de compromisso relacionado às atividades diárias, entre outros, contribuem para que os alunos não alcancem média necessária para a aprovação direta.

Todas as escolas fornecem a seus alunos aulas de recuperação no intuito de os mesmos buscarem a aprovação. Nesse momento, cabe ao professor criar mecanismos capazes de evitar uma possível reprovação.

O professor deve aproveitar o menor número de alunos na recuperação, para uma melhor análise do baixo rendimento obtido pelo estudante. De posse de todos os problemas, busque enfatizar os principais conteúdos trabalhados durante os bimestres, principalmente aqueles considerados pré-requisitos para as séries seguintes, trabalhando lado a lado com o aluno.

Os conteúdos devem ser revisados através de exercícios de aplicação, os quais envolvem teoria e prática. Os exercícios constituem uma oportunidade para a percepção da dificuldade dos alunos em relação ao conteúdo em avaliação. Dessa forma, procure construir atividades de boa compreensão e raciocínio lógico, que levem o aluno a solucionar suas dúvidas.

O ponto principal das aulas de recuperação consiste na criação de um meio de comunicação entre o aluno e o professor, pois através de conversas individuais, o estudante pode realizar questionamentos, informando ao professor suas dificuldades.

Esse tipo de atitude por parte do professor implica diretamente na recuperação do aluno, impedindo uma frustrante reprovação. Em certos casos, a reprovação é impossível de ser evitada, mas em outros, ela pode causar um grande problema emocional ao aluno, gerando mudanças de hábitos e condutas nos anos seguintes. Por isso, nós professores, devemos encarar as aulas de recuperação como a conexão entre os conteúdos trabalhados e as dificuldades apresentadas pelos alunos, buscando sempre o melhor ensino aprendizado.

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola