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O processo de ensino e aprendizagem requer empenho do professor (responsável por planejar e transmitir o conteúdo) e dos alunos, sendo que o resultado normalmente é obtido através das avaliações. Esse é o momento utilizado por muitos educadores para cobrar o que foi ensinado, sobretudo por meio da aplicação de provas, as quais continuam sendo o principal mecanismo de avaliação.
O resultado (nota) das provas aponta os que dominam o conteúdo e os que não aprenderam a matéria, certo? Na verdade não é tão simples assim, visto que vários fatores influenciam no desempenho dos alunos, podendo atuar de forma positiva ou negativa. Sendo assim, o professor não deve utilizar a prova como uma forma de cobrança, punição.
O nervosismo e a ansiedade são alguns dos fatores que atrapalham os estudantes durante uma prova. Com isso, aqueles que tentaram memorizar o conteúdo acabam esquecendo as informações. Diante dessa situação, o professor deve abordar o conteúdo de forma a despertar o senso crítico dos alunos, fazendo o mesmo nas questões das provas, ao invés de priorizar os exercícios de memorização.
A avaliação de Geografia deve ser traçada de acordo com os objetivos do planejamento, de uma forma clara e objetiva, evitando, assim, interpretações equivocadas. Os exercícios devem explorar o senso crítico, permitindo que os estudantes possam resolver situações-problema, compreender, comparar e interpretar os fenômenos.
Também é importante que o educador considere o meio sociocultural e as habilidades dos alunos, tornando a prova significativa e enriquecedora para o conhecimento. Apesar disso, a prova não deve ser o único método de avaliação, pois outros aspectos contribuem para o processo de ensino e aprendizagem, tais como observações, participação, entrevistas, atividades, etc.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola