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Classificar é uma tendência que nossa espécie tem ao deparar com variedades, facilitando nossa compreensão e maneira de lidar com as diferenças e semelhanças. Classificamos, por exemplo, o que colocamos em cada uma de nossas gavetas: meias, camisas, documentos; os filmes: romance, comédia, terror; e até as pessoas: engraçada, legal, inteligente, chata, etc. – e, para determinar “o que é” e “o que não é” de cada grupo, utilizamos critérios para tal.
Assim, a classificação biológica é uma forma de melhorar nossa compreensão acerca do mundo vivo. Ela, provavelmente, acompanha a história de nossa espécie em nosso planeta, desde os tempos mais remotos. Entretanto, o sistema binomial, tal como conhecemos, tem origem em Lineu, este que classificou as espécies de acordo com a morfologia
Trabalhar a classificação biológica com seus alunos das séries iniciais é, também, uma forma de fazê-los compreender um pouco mais sobre os sistemas biológicos e o porquê desta existir.
Para desenvolver estes conceitos, uma proposta é pedir, sem mais explicações, para que cada aluno leve para a próxima aula, por exemplo, um objeto de cozinha e um pano. Assim, neste dia, deverá separar seus alunos em grupos menores a fim de que cada um organize os materiais que foram trazidos.
Ao final do prazo estabelecido, solicite que cada grupo apresente os critérios de organização: provavelmente, os grupos não se utilizarão da mesma linha de raciocínio.
Baseado nesta dinâmica, poderá ser trabalhado o porquê de se classificar, o histórico da classificação biológica (Aristóteles, Conrad von Gesner, Lineu, dentre outros), os cinco reinos, os vírus, dentre outros assuntos relacionados. Esta aula/dinâmica pode ser executada antes de dar início ao estudo dos reinos vivos e, durante o estudo destes, poderá, por exemplo, levar chaves de classificação e alguns exemplares de espécies (invertebrados, por exemplo) para que identifiquem o táxon desses.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola