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Muitos profissionais da área da educação, principalmente os professores das ciências exatas (matemática, física e química), se perguntam como ensinar conteúdos tão complicados e às vezes abstratos, como é o caso da física. Muitas vezes o que ocorre é que os professores, na sua grande maioria, fazem uso somente da troca de informações, professor-aluno, e se esquecem de fazer com que os alunos interliguem o conteúdo de sala de aula como o mundo real. E como conseqüência disso o professor acaba perdendo a motivação em lecionar, pois os alunos deixam de questionar sobre o que está sendo passado, ou seja, nada aprendem.
Há formas a tornar o ensino das ciências exatas bem agradável, levando os alunos a terem contato com o mundo exterior à sala de aula, e ao mesmo tempo colocarem em prática o que foi aprendido. Uma delas é a metodologia da experimentação, que faz com que os alunos apliquem os conceitos ensinados pelo professor. Dessa forma o professor dá aos alunos a capacidade de interagir com o meio em que vivem, fazendo da experimentação uma forma de aprendizagem.
O professor de física pode fazer “pontes” com as outras matérias e até mesmo fazer ligações do que está lecionando com o mundo real, de modo a fazer com que o aluno perceba que física não é tão difícil quanto parece e que ela é uma ciência que está presente constantemente em nosso dia-a-dia. Por exemplo, ao falar do assunto de óptica o professor pode falar dos fenômenos ópticos, como é caso das miragens, da ilusão de óptica, dos espelhos, pode falar da natureza da luz, da formação do arco-íris, etc. e de forma bem descontraída expor as equações, que tanto amedrontam, de forma que não provoque nos alunos tanto medo.
O professor deve acima de tudo mostrar segurança e passar confiança para o aluno, mostrar a eles que a física não é um bicho de sete cabeças.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola