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A Paleontologia é uma área que sempre desperta curiosidade nos alunos, e é fundamental explorar essa curiosidade a fim de se garantir uma maior compreensão do conteúdo. Normalmente, os alunos não compreendem adequadamente como ocorre a formação de fósseis e têm uma ideia errônea de que todos os fósseis são restos de seres vivos. Para garantir uma aula mais divertida e proveitosa, mostraremos a seguir uma maneira de ensinar aos alunos o processo de fossilização.
→ Como fazer um “fóssil” em sala de aula
Nesta aula, montaremos uma espécie de registro fóssil. Durante a realização da atividade, destacaremos os vestígios, que são evidências da existência de um organismo. Como exemplo de vestígios, podemos citar os moldes e pegadas.
Para esta aula, você precisará de:
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Vaselina;
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Gesso;
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Água;
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Recipiente para montar o experimento;
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Concha, osso ou qualquer outro objeto que queira utilizar.
Observe esse modelo feito com um dinossauro de brinquedo
Inicialmente, deve-se preparar a mistura de gesso e água em um recipiente, como uma bacia, por exemplo. Para preparar adequadamente o gesso, leia as instruções na embalagem do produto. Feito isso, passe vaselina no material que será utilizado no processo de fossilização. A vaselina impedirá que o objeto fique preso no gesso.
Veja também: Metodologia para ensinar Evolução Biológica
Após passar vaselina no objeto, pressione-o contra o gesso, sem fazer muita força. Deixe o experimento em repouso de um dia para o outro. No outro dia, basta retirar o objeto, e teremos um molde.
Após finalizado o experimento, é papel do professor explicar como isso ocorre no ambiente natural. É importante destacar ainda a importância dessas evidências para a paleontologia e deixar claro que os moldes são tão valiosos quanto os grandes ossos fossilizados.
Boa aula!
Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos