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Existem mais de 100 mil espécies de formigas registradas. Estes animais vivem em colônias, nos mais diversos tipos de ambientes, exceto na Antártida e Polo Norte.
Possuem um par de antenas, auxiliando na comunicação entre os indivíduos (captando sinais químicos) e busca de alimentos; e com peças bucais adaptadas ao tipo de alimentação, buscam comida e utilizam-nas também para defesa e escavação de túneis.
Em um formigueiro, geralmente subterrâneo e dividido em diversos túneis e câmaras, existe a divisões de tarefas entre seus membros.
A função reprodutiva fica a cargo da rainha. Esta, geralmente de tamanho bem maior que as outras, reproduz-se com os machos da colônia no chamado voo nupcial, no qual a maioria destes morrem logo após o ato.
Esta, depois de fecundada, perde suas asas e passa a liberar ovos durante toda a sua vida. Ovos fecundados darão origem às fêmeas; e os não fecundados, aos machos, por partenogênese.
As fêmeas não férteis, conhecidas como operárias, coletam alimentos; cuidam dos ovos, larvas e pupas, além da nutrição da rainha; e são responsáveis pela montagem, manutenção e limpeza do formigueiro.
Estes e outros aspectos, como a formação da colônia, podem ser observados e trabalhados na escola, utilizando materiais de fácil aquisição.
Para tal, são necessários:
- Mangueiras transparentes;
- Seis potes plásticos;
- Termômetros
- Uma formiga rainha (encontrada facilmente no solo, durante a primavera).
Mãos à obra!
Deverão ser construídos dois formigueiros: um com e outro sem a rainha, para fins comparativos. Tanto um quanto outro serão confeccionados com os mesmos materiais, seguindo os mesmos passos.
Os potes devem ser conectados por mangueiras transparentes. Em um dos formigueiros, a rainha deverá ser introduzida no pote do meio; e no outro, as operárias, nessa mesma posição. Em uma extremidade, um pote deverá conter folhas de eucalipto, azaleias e pétalas de rosas. Na outra extremidade, o outro pote deverá permanecer vazio, para a deposição do “lixo” da colônia, como restos de matéria orgânica.
Sugestões:
O professor pode, em um primeiro momento, explicar alguns aspectos gerais destes animais e levantar, juntamente com os alunos, algumas hipóteses relativas a aspectos como alimentação, comportamento e influência da rainha no grupo.
As observações podem compreender por vários meses, sendo feitos relatórios com periodicidade estabelecida, e discussões sobre os aspectos observados, como a temperatura deste ambiente, ciclo reprodutivo, produção e destinação do lixo, dentre outros. Ao final do projeto, este deverá ser apresentado a todos da escola, por exemplo, na feira de Ciências.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola