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Durante muito tempo o ensino da Geografia nas escolas era desenvolvido de forma mecânica e sem nenhuma perspectiva crítica em relação aos conteúdos ministrados.
A disciplina de Geografia era vista como matéria decorativa que limitava em saber nomes de continentes, países, cidades, rios entre outros.
Nos últimos trinta anos a ciência em questão e o modo de como é ensinada passou por diversas modificações quanto à sua abordagem no estudo do espaço geográfico.
Há pouco tempo a Geografia era dicotomizada, pois de um lado estava a Geografia física e do outro a Geografia humana.
Hoje os autores de livros didáticos conduzem os conteúdos de forma unificada, isso significa que quando um professor trabalha a característica de uma vegetação, por exemplo, ele pode ao mesmo tempo desenvolver assuntos de caráter social, explicitando que as relações sociais provocam diretamente ou indiretamente a destruição de tal vegetação, sempre com a finalidade de atender as atividades econômicas. Esse é um dos inúmeros exemplos que podem ser trabalhados de forma unilateral.
Dessa forma, o estudo da Geografia se torna mais abrangente realizando assim uma “leitura” do espaço geográfico em todos os aspectos, físicos ou humanos.
A partir das afirmativas, a Geografia pode e deve ser ensinada através da realidade cotidiana dos alunos, uma vez que todos os dias fazemos Geografia. Quando se trata de um determinado assunto como, por exemplo, um rio poluído, o ideal é levar os alunos a visualizar de perto a situação do lugar e das pessoas que ali habitam, quando se estuda vegetação é de suma importância visitar uma área preservada com a cobertura vegetal regional, esse contato eleva a curiosidade e o tema se torna real na vida dos estudantes. Além de usar partes de vídeos, filmes e a internet.
O entrelaçamento dos conteúdos de Geografia e a experiência do cotidiano produzem uma maior assimilação dos temas abordados.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola