PUBLICIDADE
Uma das formas de avaliação utilizadas por várias escolas e professores é a aplicação de provas bimestrais, essas têm como objetivo verificar se os alunos compreenderam a explicação de determinado conteúdo.
Esse tipo de avaliação é de caráter tradicional, mas mesmo assim não deixa de ser uma forma eficaz de avaliar, desde que seja bem elaborada com exercícios contextualizados e de claro entendimento.
Um dos maiores problemas enfrentados na aplicação de provas é que muitas delas no lugar de avaliar o que os alunos aprenderam avaliam o que eles não sabem fazer. Dessa forma, para que esse método de avaliação seja bem sucedido e os objetivos sejam alcançados é preciso que:
• No lugar de aplicar uma prova bimestral, essa pode ser dividida em várias outras provas menores que serão aplicadas ao término de cada conteúdo, no decorrer do bimestre.
• Os objetivos a serem atingidos com as provas devem ser claros, tanto para o professor como para o aluno.
• 80% das questões da prova devem ser voltadas ao conteúdo, ou seja, devem ser questões que verifiquem precisamente os objetivos que devem ser atingidos.
• Os outros 20% podem ser desafios maiores que também são educativos.
Mesmo utilizando de todas essas dicas na aplicação de provas como método de avaliação, se levar em consideração o ensino da matemática voltado para o desenvolvimento intelectual, social dos alunos, é preciso que seja adotado outro tipo de avaliação paralela às provas, são as chamadas avaliações contínuas, que são aplicadas diariamente.
Essa é uma maneira de permitir que os alunos manifestem as várias competências, que o professor conheça melhor a verdadeira dificuldade do aluno e é uma forma daqueles que não têm tanta afinidade com Matemática não serem tão prejudicados.
As avaliações contínuas devem ser aplicas em um momento de integração entre aluno e professor, pois também é um momento onde o professor irá avaliar outros aspectos que não são perceptíveis apenas com aplicações de provas.
Por Danielle de Miranda
Graduda em Matemática
Equipe Brasil Escola