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Estalactites e estalagmites

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A formação de espeleotemas requer bastante tempo.

As estalactites e estalagmites são formações minerais que podem estar presentes em cavernas de rocha calcária. Resultam de gotejamentos que ocorrem no teto destas, durante muitas décadas ou mesmo séculos. As primeiras se localizam no alto e as segundas, no chão, sendo essas últimas o resultado do gotejamento vindo de cima – e é por tal motivo que estas formações tendem a se unir, no decorrer do tempo, formando colunas.

Como ir a campo nem sempre é tarefa fácil, este texto propõe a execução de um experimento que permitirá que seus alunos compreendam o processo de formação destes espeleotemas e, ainda, compreendam um pouco mais sobre reações químicas.


Materiais necessários:

• Garrafas PET de mesmo tamanho, com pelo menos uma tampa;
• Solução de sulfato de magnésio (700 g de sulfato para 1000 mL de água);
• Barbante;
• Tesoura;
• Estilete;
• Fita adesiva;
• Clipes, pedras e pregos.


Instruções:

Para cada experimento serão necessárias duas garrafas PET, que deverão ser cortadas ao meio, com o auxílio de tesoura e estilete, sendo descartada a parte de baixo de cada uma delas.

Também com tesoura e estilete, a região do gargalo de uma destas peças deverá ser retirada: esta será a base. Tal estrutura deverá ser encaixada ao pedaço da outra garrafa, tal como mostra a figura. É importante que esta última peça (1) esteja com tampa.

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Com a fita adesiva, a junção entre as garrafas (2) deverá ser reforçada e, com este sistema pronto, deverá ser colocado sulfato de magnésio dentro da estrutura 1.

Pregos, clipes e pedras serão amarrados em uma das extremidades de cada pedaço de barbante, sendo depositados no fundo da região onde foi colocado o sultafo de magnésio. As extremidades livres dos fios deverão ficar fora do recipiente.


E agora?

Para que conheçam a formação de estalagmites, pode ser interessante deixar este sistema em superfície plana, como uma tábua. Em pouco tempo seus alunos poderão acompanhar a formação de “mini espeleotemas”.

Com este material, podem ir ainda mais longe: fornecer condições ambientais diferentes para cada um dos sistemas, comparando os resultados entre cada um.

Ao fim do experimento, os alunos deverão ter listado as possíveis hipóteses que propiciaram a formação das estalactites e estalagmites, além da relação entre os resultados observados e o tipo de ambiente em que o sistema foi exposto.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola