A Histologia, ciência que estuda os tecidos, pode ser vista de forma prazerosa quando se associa a teoria com exemplificações e, mais ainda: quando se pode unir a visualização aliada à criatividade.
Atividade e objetivos
Esta atividade propõe a confecção de Atlas de tecidos animais a partir de visualizações de lâminas histológicas ao microscópio ou, caso este não seja um recurso do colégio, imagens disponíveis em atlas de histologia online, como o do site do Instituto de Ciências Biológicas da UFG.
Ao final da atividade, o aluno poderá ser capaz de identificar os tipos celulares que compreendem determinados tecidos, bem como as características principais destes e o órgão no qual podemos encontrar.
Metodologia
Caso o colégio possua microscópio, a atividade pode ser desenvolvida propondo que os alunos esquematizem em folhas A4 o que estão vendo em cada lâmina. De acordo com o tecido, determinadas células e organizações devem ser frisadas pelo educador como, por exemplo, quanto ao tecido epitelial, onde é de extrema importância que esteja bem claro para o aluno a diferença entre:
- epitélio simples: pavimentoso, prismático (ou colunar) e cúbico
- pseudo-estratificado pavimentoso
- epitélio estratificado de transição
- epitélio estratificado: pavimentoso (queratinizado ou não queratinizado), cilíndrico ciliado
E este tenha exemplos de acordo com o tipo de tecido e função do sistema orgânico (não se esquecer da presença de queratina em alguns epitélios estratificados pavimentosos e a relação desta com o órgão).
Mesmo que o laboratório tenha lâminas histológicas, pode haver a possibilidade de não haver certas lâminas, como as coradas em prata. Assim sendo, o uso das imagens reais dos respectivos tecidos auxiliarão e serão, exceto quanto ao manuseio e aprendizado de técnicas de uso do microscópio, tão efetivos quanto se houvesse o estudo por meio deste aparelho.
Ao final da atividade seus alunos estarão aptos a compreender, de fato, a organização dos tecidos, uma vez que puderam visualizar e representar suas estruturas e não apenas ver as gravuras do livro.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola
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