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Um dos grandes problemas encontrados no ensino de ciências no ensino fundamental e médio é a dificuldade de relacionar os conteúdos programáticos com a realidade do cotidiano do educando.
Em física, a matematização dos problemas leva alunos a terem cada vez menos interesse pela disciplina, o que gera um alto índice de reprovações e faz do professor de física o grande vilão da escola.
Uma saída para o problema é a utilização de experimentos com materiais de baixo custo e recicláveis, como forma de estimular e ajudar na compreensão de fenômenos físicos.
Ao utilizar-se de experimentos com esse tipo de material, conseguimos um fator de fundamental importância no processo ensino e aprendizagem: a participação do aluno.
O papel do professor nesse processo é o de facilitar o contato do aluno com a ciência, onde esse irá descobrir a relação dessa com o seu dia a dia.
Esse papel permite aos alunos desenvolver novas habilidades e a capacidade de buscar soluções alternativas e mais baratas, que é a base de grande parte das pesquisas e desenvolvimentos realizados nos laboratórios tecnológicos.
Desse modo, a escola dá uma oportunidade única aos seus alunos de vivenciar concretamente o conhecimento “construído” por eles próprios e de internalizar o significado dos conceitos científicos aplicados a contextos bem definidos.
Tudo isso em um ambiente favorável ao desenvolvimento social, científico, tecnológico e pessoal dos alunos.
A grade dificuldade encontrada por vários professores, principalmente da rede pública de ensino, é a disponibilidade de tempo para pesquisar sobre as formas de aplicar seus conhecimentos em aulas práticas.
Por Kleber Cavalcante
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola