A maioria dos alunos tem dificuldades em se expressar quando está na frente da sala em um trabalho que exige exposição oral. Alguns não se concentram e ficam o tempo todo fazendo brincadeiras, outros ficam nervosos e esquecem o texto, e há aqueles que nem sequer levantam da cadeira.
Os estudantes ainda não pararam para refletir que estes tipos de situações, apontadas anteriormente, são mais comuns do que imaginam. E o que não sabem é que boa parte dos professores já passou por circunstâncias semelhantes e entendem perfeitamente o comportamento de alguns a respeito de trabalhos que precisam ser expostos oralmente.
Contudo, o fato dos tutores entenderem o posicionamento de alguns alunos não é uma justificativa para que os mesmos não façam ou não participem da apresentação oral.
É necessário um posicionamento dos educadores diante deste fato, pois a exposição oral será uma tarefa cobrada não só durante o ensino fundamental ou médio, mas também no percurso da vida acadêmica. Se os docentes não trabalham este tipo de atividade desde os primeiros anos, os infantes certamente passarão por dificuldades a respeito de qualquer atividade que envolva oralidade.
O professor deve propor atividades como seminários, debates, rodas de discussões e relativos para que, dessa forma, vá gerando na criança um sentimento de comodismo e tranqüilidade em relação à exibição verbal.
É interessante que o professor proponha um seminário a turma, contudo, sem apresentar qualquer tipo de orientação sobre o mesmo. O objetivo aqui é promover a reflexão e auto-avaliação ao fim das apresentações. O professor, então, irá explicar os aspectos importantes em uma exposição oral e estimulará na turma a reflexão sobre seus métodos expositivos através de perguntas, como: Qual foi a maior dificuldade apresentada?, Por que ficamos nervosos em uma apresentação?, Qual foi a importância da atividade?, dentre outras.
A intenção de conversar com o aluno sobre a atividade de exposição oral é fazê-lo expor suas dificuldades, refletir se poderia se esforçar mais, ouvir os colegas, ficar mais à vontade por saber que não é o único a passar por determinado problema, ganhar apoio dos colegas.
Importante: O professor pode expor as suas próprias experiências, de modo que o aluno se sinta mais seguro ao saber que se o professor conseguiu vencer os obstáculos e seguiu em frente, ele também pode.
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Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola