Alguns temas em Biologia, assim como em diversas outras matérias, não despertam a atenção dos alunos como gostaríamos, seja porque os alunos consideram o tema difícil, seja porque nós, professores, não sabemos como trabalhá-lo de forma criativa e instigante. A Genética, por exemplo, frequentemente é motivo de pavor para diversos estudantes. Sendo assim, sugerimos hoje a aplicação de um jogo criado pelo Centro de Estudos do Genoma Humano da USP.
O jogo, criado por Sílvio Ganika Higa, revisado por Eliana Maria Beluzzo Dessen e diagramado por Regina de Siqueira Buen, chama-se jogo das células-tronco e apresenta perguntas e respostas, diferenciando-se de tantos outros por ter a opção de jogar em um tabuleiro.
Nesse jogo, o primeiro jogador, que é escolhido por um sorteio de dados, retira uma carta com uma pergunta e múltiplas respostas e a lê para seu adversário da direita. Caso o adversário acerte, ele avança seis casas no tabuleiro e, caso erre, recua duas casas. O próximo jogador deve ler outra carta, iniciando uma nova rodada. O vencedor é aquele que chega primeiro ao final do tabuleiro.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
O jogo das células-tronco também pode ser jogado sem tabuleiro. O primeiro jogador lê a pergunta para o jogador à direita, que, caso acerte, fica com a carta; mas se errar, a carta é retirada do jogo. Quando o tempo acabar ou então as cartas, realiza-se a contagem e ganha aquele que tiver maior quantidade de cartas.
Com essa metodologia, espera-se obter uma maior fixação de conceitos importantes, além de proporcionar um maior entusiasmo pela matéria, deixando a aula mais produtiva e menos cansativa. Vale destacar também que jogos, assim como outras atividades lúdicas, permitem uma maior interação entre os alunos de uma classe e que eles despertem seu espírito competitivo e trabalhem sua autoconfiança.
Aplicados de maneira correta, os jogos podem ser uma arma poderosa no ensino de qualquer disciplina!
Boa aula!
Por Ma. Vanessa dos Santos