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Ao relacionarmos a Matemática com o cotidiano, observamos sua presença em jornais, revistas e panfletos de propaganda. O licenciado em educação deve criar mecanismos capazes de explorar esses materiais auxiliares, mostrando ao aluno a importância da Matemática no dia a dia da sociedade, consistindo numa importante forma de linguagem. A utilização desse tipo de material enfoca os estudos na leitura, interpretação de textos, análise de informações e leitura de gráficos, promovendo uma Matemática interdisciplinar, pois as revistas, jornais e panfletos fornecem textos informativos ligados a diversos assuntos.
Os gráficos contribuem na elaboração de um argumento descritivo e interpretativo, colaborando na organização de dados; se o aluno possui um dinamismo no momento da leitura gráfica, ele consegue criar relações entre os dados informados e a situação abordada. Os panfletos informativos são caracterizados pela utilização da Matemática financeira, por exemplo, os informes de supermercados, papelarias, revendas de carros, lojas de eletrodomésticos entre outros, trazem em seu conteúdo as mercadorias acompanhadas de seu valor comercial. Esse material será introduzido no âmbito escolar a fim de estudar os conceitos percentuais, através da comparação de preços.
Os jornais e as revistas constituem uma fonte de pesquisas textuais, correlacionadas ao contexto matemático atual. A leitura e a interpretação dos artigos auxiliam na resolução dos problemas matemáticos, cooperando na formulação de situações resolutivas e criação de novos problemas.
A linguagem Matemática abordada até o momento é relacionada a materiais concretos. Outro tipo de linguagem é pertinente à interação entre professor e aluno, onde a comunicação verbal é o principal objetivo de um resultado educacional satisfatório. Partindo dessa ideia de ensino por meio da linguagem Matemática, utilizaremos a contextualização e a interdisciplinaridade visando o desenvolvimento de técnicas, competências e habilidades, no intuito de capacitá-lo a compreender e interpretar novas situações.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola