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O processo de Educação Ambiental não deve se restringir apenas a conceitos e atividades em sala de aula. Para mudar esse quadro é necessária a realização de trabalhos que conciliem teoria e prática, proporcionado a conscientização ambiental, além da participação ativa dos estudantes em defesa da natureza.
Uma ótima maneira de promover aulas significativas sobre meio ambiente é através de um “mutirão ambiental”. Os trabalhos de campo são bastante agradáveis, visto que todos os envolvidos têm a oportunidade de vivenciar as atividades, além de proporcionar momentos de trocas de experiências.
Com essa finalidade, o educador deve elucidar sobre alguns comportamentos essenciais para proteger a natureza: economizar os recursos naturais, reduzir a produção de lixo, consumir somente o necessário, realizar a reciclagem, promover a coleta seletiva, adquirir produtos biodegradáveis, entre outros aspectos.
Após a parte teórica, chega o momento de aplicar os conhecimentos na prática. O professor deve realizar um mutirão ambiental com alunos e, se possível, com educadores de outras disciplinas (Biologia, Sociologia, Química, Educação Física, etc.) para promover a Educação Ambiental na comunidade onde o colégio está localizado.
Os estudantes, juntamente com os professores, irão visitar as residências e realizar o trabalho de agente ambiental, desenvolvendo suas habilidades e esclarecendo sobre a importância de se preservar os recursos naturais. Outra atividade importante é a realização da coleta de materiais recicláveis nas casas e nas vias públicas. Após o mutirão ambiental, o professor deve promover um debate em sala de aula, pois essa atividade é importante para que os estudantes falem sobre as experiências durante as visitas nas casas da comunidade.
Ao término do debate, recolha todo o material reciclável. Com o material em mãos, chega o momento de entregá-lo para cooperativas de reciclagem. Caso seja possível, leve os estudantes em uma delas para que eles visualizem a importância econômica e social desses resíduos que iriam para o lixo.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola